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13 de agosto – Dia do Economista

Artigo escrito pelo presidente do Corecon-PI, Valmir Falcão

Da Redação

Sábado - 13/08/2022 às 09:50



Foto: Arquivo pessoal Valmir Falcão, presidente do Corecon-PI
Valmir Falcão, presidente do Corecon-PI

Nesta data comemora-se o dia do Economista. Esta profissão está disposta na Lei Federal 1.411/51, regulamentada através do Decreto 31.794/52, entre outras normas inerentes, destaco o Código de Ética profissional. O exercício das atividades profissionais de economia está submetido a regulamentação, habilitação e fiscalização através do Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Economia. - CORECONs. São autarquias, de natureza especial, cumprindo um papel delegado ao Estado. O Conselho Regional do Piauí é o da 22ª Região. O profissional  de Economia, dentre suas atribuições no mercado de trabalho ,tem características multifuncionais, onde faz previsões econômicas para empresas, participa da elaboração de planejamentos, faz   cálculos econômicos (custos, rentabilidade, consumo, gastos, etc.), planeja aplicações financeiras, comercio exterior, elabora perspectivas macro e microeconômicas, além de outras novas funções no mercado como Economista da Área Ambiental, Economista Solidário, Economista Tributarista  e o Profissional de Economia do Agronegócio.

Diante dos problemas que afeta a economia do nosso pais, passamos por uma crise da pandemia que afetou, sobremaneira, a todos nós. Nós, os profissionais de economia vêm sofrendo críticas de alguns setores da sociedade, através de artigos e declarações, imputando aos economistas, o descaso com a ordem jurídica e insensibilidade social, com desprezo para as necessidades básicas dos cidadãos brasileiros.

Neste dia deve-se ter uma reflexão da nossa profissão e dos problemas relacionados, como por exemplo, como os nossos jovens, recém saídos das universidades, diplomados em Ciências Econômicas, se põem a perguntar: quais os desafios da profissão de Economista? E agora, como Economista formado, o que quero e devo fazer? Como devo agir? Quais são as inquietações reflexivas a que um Economista estará exposto?  Ora, um dos desafios que constata um jovem economista brasileiro ao chegar ao mercado de trabalho, com certeza, é que é impossível fechar os olhos para as gritantes consequências sociais que estamos passando, um nível de desemprego alarmante, sobrevivendo no limite, habitando em condições de absoluta miserabilidade.

O profissional de Economia tem que buscar compreender, acima de tudo, a organização dos recursos materiais e serviços de uma sociedade, ver uma forma melhor de distribui-los entre os cidadãos, sempre buscando alternativas capazes de aprimorar a qualidade de vida dos brasileiros e da nação, com uma leitura do cenário presente e futuro, fazendo previsões e diagnósticos da economia como um todo.

A economia é antes de tudo uma ciência social que estuda a origem da riqueza humana, os requisitos para a sua criação e os condicionantes de sua distribuição social. Neste caso, ela pode ser vista como uma profissão e uma formação. A nossa profissão, hoje, exige cada vez mais uma visão humanística, com a finalidade de entender a técnica, as assimetrias criadas no mundo globalizado, com exigência para a instrumentalização e percepção dos problemas econômicos financeiros, com um aprofundamento cada vez maior das questões relativas ao mercado de trabalho.

 

Valmir Martins Falcão Sobrinho

Presidente do Conselho Regional de Economia do Piauí – CORECON PI 

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