Artigos & Opinião

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É possível ter qualidade de vida após um diagnóstico de câncer?

Como proporcionar bem-estar aos pacientes

Da Redação

Terça - 12/12/2023 às 01:43



Foto: Divulgação Acolhimento é o primeiro passo
Acolhimento é o primeiro passo

O olhar do médico oncologista para o seu paciente não pode se resumir à doença que ele apresenta. O acolhimento precisa não só melhorar a saúde, mas também a sua qualidade de vida. O termo “qualidade de vida” envolve um conjunto de fatores que inclui a saúde física e mental, independência para fazer tarefas cotidianas e características ambientais e sociais. 

Diversos estudos já demonstraram que pacientes com maior suporte familiar apresentaram melhor qualidade de vida que os demais. O paciente precisa sentir que a outra pessoa está pensando nele, fazendo de tudo para deixá-lo confortável, percebendo o que o afeta. Além do suporte familiar, algumas atitudes do médico durante o atendimento podem auxiliar o paciente de forma importante, um tratamento individualizado e humanizado contribui para que o paciente sinta que tem mais apoio.

Alguns efeitos colaterais do tratamento afetam a qualidade de vida do paciente. A fadiga é relatada por até 65% dos pacientes em algum momento do tratamento, até mesmo algum tempo depois. Ela é consequência das alterações no metabolismo muscular e distúrbio do ritmo circadiano. A perda de peso é outro efeito que afeta não só a qualidade de vida como também pode trazer risco de complicações.

Nesse caso, os cuidados com a nutrição dos pacientes precisam estar relacionados à identificação precoce dos pacientes em risco. Por fim, a neuropatia periférica, condição que afeta os nervos periféricos, é um dos problemas mais comuns em pacientes que recebem quimioterapia. Os sintomas podem incluir dor, formigamento, dormência e aumento da sensibilidade à temperatura. 

A atenção à qualidade de vida significa, além do atendimento, a indicação de medicação e de métodos alternativos, como o exercício físico e acupuntura, mas também o acompanhamento após o tratamento. É importante identificar esses sintomas pois a ação do médico para melhorá-los irá afetar a vida do paciente de forma positiva.

Para certos tipos de tumores, que evoluem devagar ou foram descobertos em fase inicial, há cada vez mais recursos para alcançar a cura. Porém, quando isso não é possível, o foco deve ser fazer com que a pessoa viva bem pelo maior tempo possível. Alguns hábitos podem melhorar o prognóstico de tratamento e a qualidade de vida de pacientes com câncer: controle do peso, dieta saudável, atividade física e apoio psicológico.

Apesar de a medicina ainda não deter a capacidade de cura de todas as doenças, ela vem registrando muitos progressos rápidos e revolucionários. A medicina personalizada, por exemplo, faz uso dos avanços da ciência, por exemplo nas áreas de genética e bioinformática.  

O seu alvo principal é a área do câncer, na qual várias alterações genéticas já foram identificadas como causadoras da doença, permitindo um tratamento preciso. O mesmo tratamento oncológico não serve mais para todos. O câncer é muito mais complexo do que se imaginava. Há diferenças marcantes dos mesmos tipos de tumor entre os pacientes. São como “digitais”, específicas para cada indivíduo. 

Com a medicina personalizada, ou de precisão, os indivíduos são tratados como únicos, o tratamento se ajusta ao paciente, trazendo uma gama de benefícios. Por exemplo, numa abordagem de prevenção, ela permite investigar a susceptibilidade a determinadas patologias, mesmo antes de se manifestarem clinicamente, possibilitando um acompanhamento e até a sua prevenção. 

Já na questão de tratamentos, a medicina de precisão indica uma escolha de tratamento que tenha maiores chances de resultado, uma vez que é personalizada. Além disso, a medicina de precisão promove o desenvolvimento de tratamentos alternativos personalizados para indivíduos que não responderiam aos tratamentos convencionais. 

Dentre as novas terapias que estão revolucionando a medicina está o Teste Onco-PDO, desenvolvido pela Invitrocue Brasil. Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem.

O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. 

O benefício é que o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito de diversos medicamentos no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso. O teste é especialmente indicado para pacientes em estágio avançado, para aqueles em que se observou o retorno do crescimento do tumor após a primeira linha de tratamento, mas pode ser realizado nos demais estágios também. 

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstra como as células responderam em laboratório. 

O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

Sobre a Invitrocue Brasil - A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D. www.invitrocuebrasil.com.br 


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Fonte: Invitrocue Brasil

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