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FMS lança plano e expõe que homens possuem mais fatores de risco

Quarta - 02/09/2015 às 19:09



Foto: Caio Bruno/Alepi Secretário Luciano Nunes (PSDB)
Secretário Luciano Nunes (PSDB)
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) são consideradas um sério problema de saúde pública e já são responsáveis por 63% das mortes no mundo, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para tentar enfrentar de maneira mais eficaz o problema a nível local, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) lançou hoje (02), no auditório da instituição, o Plano Municipal Intersetorial para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

“O Plano se caracteriza como um documento que sela uma forma de enfrentar as doenças crônicas não transmissíveis. É uma estratégia nacional e Teresina está em consonância com a situação epidemiológica do Brasil”, disse a organizadora do plano e gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (GEVIDANT) da FMS, Ana Amélia Pedrosa, acrescentando que os principais fatores de risco para as DCNTs são o tabagismo, sedentarismo, excesso de peso, consumo excessivo de carnes gordurosas, consumo regular de refrigerantes e hipertensão arterial.

O presidente da FMS, Luciano Nunes, falou sobre a importância da atenção básica em saúde trabalhar no sentido de diminuir os fatores de riscos para as doenças crônicas não transmissíveis. “Nosso trabalho da atenção básica é o de prevenção e promoção em saúde, para que possamos conseguir mudanças de hábitos das pessoas e assim otimizar os dados relacionados à doenças crônicas”, disse.

Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), pessoas do sexo masculino são as que mais possuem fatores de risco para as DCNTs. Em Teresina, de 2006 a 2014, uma média de 18,2% dos homens são fumantes e 8,2% são mulheres. Os homens teresinenses consomem mais carnes com excesso de gordura (41,4% deles).

Eles também possuem mais excesso de peso (48,1%). No entanto eles praticam mais atividade física no tempo livre (28,8% da população masculina), enquanto só 18,8% das mulheres fazem o mesmo.

“Praticar atividades físicas no tempo livre é um fator de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis. Nós, do setor da saúde, precisamos trabalhar mais essa questão junto às comunidades, para que todos possam se movimentar mais”, falou Ana Amélia Pedrosa.

O Plano Municipal Intersetorial para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis aborda os quatro principais grupos de doenças (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus fatores de risco modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade). Além disso, ele define diretrizes e ações em vigilância, informação, avaliação e monitoramento, promoção da saúde e cuidado integral. Por meio do plano, o município de Teresina define metas e ações para o enfrentamento das DNTCs, comprometendo-se integralmente com o seu cumprimento a partir da oferta e destinação de recursos físicos, materiais e humanos especializados.
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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