Política

Amadeu Campos questiona destino dos recursos da Prefeitura de Teresina

A "superbase" montada por Firmino Filho na Câmara prejudica a gestão e a transparência

Quarta - 14/09/2016 às 17:09



Foto: Paulo Pincel Amdaeu Campos, candidato do PTB a prefeito de Teresina
Amdaeu Campos, candidato do PTB a prefeito de Teresina

O candidato a prefeito de Teresina pelo PTB, jornalista Amadeu Campos, foi entrevistado pelo portal piauihoje.com. Um time de jornalistas - Cintia Lucas, Roberto Araújo, Paulo Pincel e Luiz Brandão - foi escalado para a missão. Amadeu Campos considera que a gestão do PSDB em Teresina acabou, “essa gestão se exauriu. A mudança, a inovação não fazem mais parte. Uma acomodação desse modelo, e em várias áreas, a gente vê o prejuízo”. A candidatura, Amadeu Campos credita ao senador Elmano Ferrer (PTB-PI), que fez o convite e ele aceitou a disputa. Amadeu Campos afirma ainda que a Câmara Municipal não cumpre com a missão de fiscalizar “A questão dos escândalos é por causa da própria câmara, que deveria estar fiscalizando mais”. Uma grande base como a que Firmino Filho montou na Câmara, com mais de 20 vereadores apoiando a atual gestão municipal, prejudica a administração e transparência. “Porque fica sem a fiscalização, sem o controle”.

Entrevista – Candidato Amadeu Campos (PTB)

Piauihoje.com: Amadeu Campós, boa tarde! O que levou o jornalista a pleitear essa candidatura? Qual foi o momento em que você disse: vou me candidatar?

Amadeu Campos: Bem, primeiro o convite do senador Elmano (Ferrer) que era o candidato natural do PTB, mas em função dos compromissos assumidos com o povo do Piauí em Brasília, ele não se candidatou e buscava um nome que pudesse representar o partido na eleição. E ele me honrou com o convite. Avaliei a minha trajetória de vida com 51 anos, 32 como jornalista, ouvindo o clamor do povo, as reclamações, as reivindicações. Entendi que posso agora dar um passo à frente. Continuar ouvindo, escutando, mas agora podendo dar outro passo, que é determinando que as soluções aconteçam. Eu brinco que eu era um apresentador de telejornal, agora eu sou um apresentador de soluções para Teresina.

E nessa apresentação de Teresina, tem muitos problemas sendo mostrados, mais até do que se imaginava. Na frente das câmeras, muitas vezes, não percebemos o tamanho do abandono da capital do nosso estado...

(Teresina) Está maltratada, muito maltratada.... Em todos os aspectos que você imaginar, em todos eles. Se você for para a área da saúde, ontem eu estive em uma visita no Teresina Sul, lá não tem um posto de saúde, eles têm que ir para um outro bairro para buscar atendimento médico. Se você for para a questão de segurança, eu tive lá no Monte Alegre, que é ali ao lado do Monte Verde perto da (Santa Maria) da Codipi. Lá, as pessoas reclamam de segurança o tempo todo porque é assalto, roubo, furto, e, historicamente, a prefeitura cruzou os braços pra questão da segurança.

A guarda municipal continua na promessa...guardada

Todas as capitais têm guarda municipal, que reduz em 50% a criminalidade, Teresina não tinha, aliás, não tem. Porque o prefeito esse ano, em função da eleição, disse que montou uma guarda, chamou 50 pessoas, que estão em casa, porque os guardas que ele convocou não têm nem chefe. A guarda não tem um chefe, não tem sede, não tem farda, colete, arma, viatura, enfim, um faz de conta. E não pode, tá errado! Teresina, como uma grande cidade que ela é, uma metrópole, precisa da guarda municipal para auxiliar as forças de segurança já existente, para a gente reduzir (a violência), porque é a única que trabalha com a prevenção. Uma (polícia) é ostensiva, outra é judicial, e a guarda municipal é preventiva. Nós não tínhamos, enfim...em várias áreas a gente encontra problemas, que precisam de um plano imediato de recuperação.

A PMT fala muito do “prefeito criança”. A maioria  das creches estão fechadas na capital.

Creches... olha só. E 4 mil crianças estão fora das creches, 4 mil crianças. E as que estão em creches ficam na creche meio expediente. E quando a mãe trabalha o dia todo? Qual o outro tempo, com quem que fica a criança? E nós temos sete, eu tô falando de sete CMEIS, que são Centros Municipais de Educação Infantil, que estão com as obras paradas desde 2014. Foram obras que foram acertadas no Pró-Infância pelo prefeito Elmano, que ele deixou algumas em andamento, mas todas com projeto e recurso em caixa, e que inexplicavelmente sete estão paradas, só no Emanuel Evangelista são duas. Quer dizer, eu não entendo isso como amparo à criança. E nós vamos amparar a criança. Inclusive, as mães, com o nosso projeto Mãe teresinense, que nós vamos dar proteção social desde a gestação até quando a criança completar 5 anos.

Nós estamos em uma onda de calor, com dias com temperatura acima de 40 graus, como se explica que os ônibus da capital não sejam climatizados? A Câmara de Vereadores votou contra o ar condicionado nos ônibus...

Esse período agora, quando mais você sente na pele isso. Quando eu era estudante, eu estudei naquele Colégio Maria de Lourdes, no Centro, onde hoje é a prefeitura, a Escola Normal. Eu descia da escola e ia pegar o ônibus na parada final da Praça da Bandeira (onde hoje é o Shopping dos Camelôs), e eu pegava os ônibus da empresa Primavera. Eles eram quentes, velhos e atrasavam. Na parada a gente ficava um tempo danado. Quarenta anos depois, é o mesmo cenário. Quatro décadas se passaram e os ônibus continuam velhos, de uma frota de 440 tem 12 climatizados, enfim, não avançou nada, estamos atrasados... e é preciso correr atrás disso. Climatização, aqui em Teresina, não é conforto nem luxo. É necessidade!

No caso da Câmara Municipal, como vai ser sua relação com os vereadores? Vai ser na base do “compadrio”, como é hoje?

Eu vejo da seguinte forma: além de administrativo, alguém está no poder e é candidato a reeleição você sabe que uma luta desigual com alguém que está no poder, remanejando as repartições, as secretarias, com a máquina toda. E aí o vereador tem medo de ser oposição. E não tem tanto poder e vai estar, durante a eleição, com a caneta. Então o vereador fica: ‘mas eu vou pra oposição, eu vou para o sol quente? Tendo bem aqui um cantinho para mim na sombra? Ele não vai! E acabou ficando aí uma superbase, e isso é ruim pra todo mundo. E a oposição que ficou foram quatro heróis da resistência, infelizmente. E isso não é bom para o processo democrático e nem administrativo. Porque fica sem a fiscalização, sem o controle. A câmara é fazer lei e fiscalizar. E com a base tão grande, esse poder de fiscalização fica sem. Além disso, ainda tem o problema da transparência, porque Teresina é a 7ª pior capital em transparência.

E num eventual segundo turno? Qual vai ser a postura do PTB?

Toda eleição existe o governo e a oposição. Eu sou da oposição. Eu quero a mudança!

Eu acho que é um projeto de 24 anos de poder, tem méritos, mas se exauriu, cansou. Não vejo mais soluções apresentadas, inovações, não tem. E eu, minha campanha é basicamente isso, participação, inclusão e inovação. A gente quer reformular, dar uma nova cara para a gestão da cidade. Então eu estou e sou oposição, do grupo que hoje comanda. E assim que eu vou me confrontar durante todo tempo. Agora no primeiro turno, e no segundo turno será do mesmo jeito.

Como o candidato recebeu o indeferimento da candidatura pela Justiça Eleitoral? O Tribunal Superior Eleitoral disse: não, tá errado, e reformou a decisão do TRE-PI...

Eu fui perguntado quando houve o indeferimento eu disse: essa medida não se sustenta. Entender que um partido pode ditar uma lei. O estatuto de um partido ser superior a uma legislação. Seria uma inversão de papeis inacreditável. E eu disse: isso vai cair. Então, o que eu falei aconteceu. O TSE, a unanimidade dos ministros, nos deu ganho de causa. E nós vamos seguir. Eu, na minha vida, e isso é a vida pessoal, profissional e agora na política, duas coisas sempre me orientam. Primeiro é a vontade de Deus, e a segunda é a lei dos homens. Eu sou um homem seguidor de leis e eu tava seguro, amparado na lei. Por isso eu acreditei e disse que isso ia acontecer e agora aconteceu. Nós vencemos esse obstáculo. Em superar obstáculos, eu já tenho experiência, eu sou duro na queda.

Amadeu Campos é jornalista há mais de 30 anosAmadeu Campos é jornalista há mais de 30 anosFoto: Paulo Pincel

A campanha, a visão dos problemas mais de perto o corpo a corpo com o povo, mudou o Amadeu Campos?

Com certeza. Até o Zé Simão quem brinca, quem fica parado é poste. Na medida em que você se movimenta, procura ou segue um caminho diferente, aquilo é enriquecimento pessoal. Na vida da gente, novas experiências são enriquecedoras. Com 6 meses que tô fazendo agendas diárias, com visitas, cidade, zona rural e eu tenho ganhado muito espiritualmente isso tem me reforçado muito como cidadão e como ser humano acho que uma experiência, é dura, como tudo na  vida é com relacionamento humano. É muito animadora, me sinto assim...

Quanto a violência, os menores tão muito envolvido. Quais as propostas com políticas públicas contra as drogas, contra as mortes...

O problema... Eu vejo assim a droga... Grande maioria dos casos a droga tá. E qual a função do município? É atuar em conjunto com governo do estado e federal e é chamar para enfrentamento real ao problema. Como? São vários. A questão da educação, escolas em tempo integral. Muitas vezes a criança tá de manhã na escola e a tarde ela volta pra casa mas os pais não estão. Estão no trabalho, tem os afazeres. Ficam ociosas, as vezes na porta da escola. Uma educação de tempo integral onde a criança almoce na escola, e a tarde tenha o reforço e tenha acesso a esporte, coisa que me anima muito na educação. A criança tem que gostar de ir para escola, ela tem que estar na escola como gosta de estar em casa. A gente tem que tornar a escola atrativa para o jovem. Não é só o lugar que tem a professora com a informação, tem que ser o espaço de cidadania. E a educação tem que ser um espaço pra manobrar na prevenção das drogas.

Outra, a associação com entidades que já existem. Tem o escotismo, o GAV, desbravadores da Socopo, vários grupos, mas não tem a mão da prefeitura. E não é financeiro, é um professor, um ônibus pra passeio, visita, sabe, dar uma condição de amparo onde o município esteja presente. As iniciativas já existem, só vai reforçar que elas aumentem. Outro ponto importante é na questão da segurança é a guarda municipal, dentro da guarda, é reforçar a patrulha escolar.

Como vai atuar essa patrulha?

São jovens recrutados nas áreas mais violentas, passam um tempo no treinamento, mas quando voltam na escola e na comunidade, voltam como lideres positivos. Influenciando pro bem de dentro da escola e da comunidade onde ele vive.  Então eu aposto muito que essa guarda leva essa cultura de paz para a escola e para o entorno. Visitei já várias entidades, a casa do oleiro na zona sudeste, eles têm uma taxa de recuperação de pessoas drogadas de 60%. Geralmente reincide, e lá eles conseguem com trabalho religioso. E esse trabalho tem que ter psicólogo, assistente social, alguém que a prefeitura possa fornecer para ajudar o trabalho deles. E ajudar com o esporte, a Semel é hoje decorativa, olhar nos bairros as quadras... E principalmente descentralizando. Não adianta a gente só buscar um lugar que vai ser o centro de lazer de Teresina. Potycabana que hoje, é um trabalho do governo. Como você vai querer que alguém saia da Irmã Dulce, Jacinta Andrade, para ir pra Potycabana? Não vai. Precisamos ter minipotycabanas, miniparentões nas regiões dele, descentralizando esse esporte. Esporte, lazer e cultura.

E como anda a cultura em Teresina?  

A Fundação de Cultura acho inoperante hoje. Vários projetos abandonados...Nós vamos levar a cultura para dentro das escolas e dos hospitais. Informações sobre saúde, sobre cuidados, cidadania, a partir de artistas da dança, teatro, enfim. A gente quer capilarizar isso e abrir inclusive mercado para artistas locais, e aí é uma vertente um pouco diferente mas que tem a ver com cultura, eu tô derivando, a feirinha itinerante. Uma ideia de mobilizar nos fins de semana nos bairros, e essa feirinha itinerante seria de comercialização, quem faz bolo, artesanato, teria lugar pra vender. Trabalha com agricultura orgânica, teria o seu lugar com barracas, numa praça, e teria rodando a cidade e com apresentação de artista local. Um artista me disse o seguinte: a prefeitura e disse que gastou com escola de samba 2 milhões de reais. Montagem, escolas, não sei o que. Um show de artista, cobra 2 mil reais. Com esse dinheiro, quantos shows ao longo do ano você poderia ter gratuito nessas feirinhas, movimentando a cidade, ocupando as praças, o povo se apoderando e ocupando, e os artistas sendo beneficiados. Quer dizer, sabe, são inovações e ideias, e aí onde eu sempre, a referência principal que eu acho. Essa gestão exauriu isso. A mudança, a inovação não faz mais parte. Houve uma acomodação desse modelo, e em várias áreas a gente vê o prejuízo.

Amadeu Campos com estudantes: campanha nas ruasAmadeu Campos com estudantes: campanha nas ruasFoto: Assessoria


Amadeu Campos, você é jornalista. Qual pergunta que o Amadeu jornalista faria pro Amadeu candidato?

Rapaz, eu aprendi uma coisa nessa campanha, o cara fazer entrevista é muito melhor do que ser entrevistado. Ser entrevistado é uma barra. Aí tu me vem com uma pergunta dessa, o que eu respondo? Eu sei lá. O meu ofício como jornalista era perguntar ‘qual sua proposta pra segurança, pra...’ e ai ir respondendo as coisas. Agora se eu fosse um jornalista e se fosse um candidato jornalista que não eu, ai eu perguntaria ‘estão lhe apoiando?’ O pessoal dos seus partidos coligados estão lhe apoiando?

Há poucos dias, Dr. Pessoa respondeu a essa pergunta e ele disse que não, que foi abandonado.

Eu não me queixo, acho que está dentro de uma normalidade e dentro do que é uma campanha, é a primeira vez que eu participo por dentro, mas acredito que seja assim mesmo

Você falou agora há pouco do modelo que tá velho, o modelo da prefeitura, a gente não vê escândalos envolvendo o nome, mas mesmo assim, esse modelo sem escândalos, ele não serve mais pra cidade?

A questão dos escândalos é controle da própria câmara, que deveria estar fiscalizando mais, mas eu acho que o modelo se exauriu e eu não tenho dúvida. É uma gestão que a prefeitura não atenta, porque quem mora na zona rural mora em Teresina, é cidadão teresinense. E Elmano deixou projeto pra construção de 3 mil banheiros, do padrão do Funasa. Infelizmente não foi pra frente. Vamos para a finança, que o prefeito gosta muito dos números. A Firjan tem um índice que mede a questão financeira, e esse índice é medido desde 2006. De lá pra cá, sempre Teresina esteve no azul. Ano após ano. Pra cá pra cá, mas sempre no azul. Em 2013, primeiro ano do Firmino, tava azul. A prefeitura hoje não paga o que deve, não tem dinheiro em caixa pra pagar as dívidas. E olha que a transparência é horrível, e perde para dezenas de cidade do Piauí em transparência, de acordo com Ministério Público. A informação que tenho é de 200 milhões de débito não liquidado hoje de fornecedores com o município, é muita coisa. Como chegou a esse ponto?

Ai num debate, o prefeito diz ‘a cidade vive uma crise financeira’ e não vive. Em 2012, último ano da gestão Elmano, orçamento executado: 1 bilhão e 600 milhões, o dinheiro gasto, despesa: 1 bilhão e 600. Em 2013, primeiro do Firmino: 1 bi e 800 milhões; em 2014, segundo de Firmino: 2 bi; em 2015: 2 bi e 200 milhões. Esse ano só fecha em dezembro. Mas como se a cada ano a prefeitura engorda o caixa em 200 milhões de receita, fundo de participação aumentando, ISS, IPTU, receitas próprias e de transferências. E é crise? Como é essa crise? R$ 200 milhões por ano a mais não é crise. Então ele tem que explicar em que foi, a receita, crescendo todo ano ele deixou a liquidez zero. Eu posso falar de saúde. Saiu, há 15 dias, o levantamento divulgado pela Folha de São Paulo, o nome é ranking da eficiência municipal. E aí são 3 aspectos: educação, saúde e saneamento.

No item saúde, o que eles avaliaram? Que isso não é dinheiro investido em saúde, é a eficiência do que é gasto com saúde. Eficiência do município na aplicação do recurso. Teresina, entre 224 municípios, fica em 216. 215 cidades do Piauí são mais eficientes que Teresina. O que mede? O número de médicos por habitante e número de equipes saúde da família com habitantes. Como o prefeito diz, e é verdade, gasta mais de 35% da sua receita com saúde, quase 1 bi com saúde. Mas gasta mal. Tanto que esse índice, que apura a qualidade do gasto foi bem claro, Teresina é ineficiente, ineficiência da gestão. Falha de saneamento, da gestão. Na educação, crianças fora da sala de aula, salas sem ar condicionado. Em 50% das escolas não atingiram nota média do IDEB.  Teresina, de 2010 pra cá, um cálculo da equipe, perdeu 12 bi de reais por conta da reprovação e da evasão. E o município perde dinheiro, de 2010 para cá, perdemos esse recurso porque estamos sem eficiência por educação. E eu tô amparado em dados do Ministério da Educação, Instituto Brasil de Saneamento, Folha de São Paulo, Firjan... Não sou eu que tô dizendo. Os órgãos que tão atestando a ineficiência de gestão.

E por que esse grupo, cometendo tantas falhas, consegue permanecer no poder  há tanto tempo?

O prefeito Wall Ferraz foi um grande prefeito. Silvio Mendes é meu amigo, mas acho que ele se equivocou. Ele disse que o maior prefeito no PSDB da história foi o Firmino Filho. O maior foi Wall Ferraz. Infelizmente o modelo (de gestão) do professor Wall foi sendo desvirtuado ao longo do tempo. Todas aquelas noções de que a cidade é pra quem mais precisa, os escolões de tempo integral, padrão de saúde, as galerias que o professor Wall fazia muita galeria, hoje nosso saneamento é 18% de coleta, 15% de tratamento de esgoto coletado, aqui perto tem uma galeria parada, esperada há anos por milhares de pessoas da região. E tem dinheiro em caixa, e o Elmano tinha deixado a obra iniciada e parou. Eu acho que o professor Wall iniciou o modelo de gestão e os outros foram só assinando em baixo. E a população assimilou isso e isso sedimentou no imaginário das pessoas. Mas acho que tá ficando claro na mente das pessoas que aquele modelo do professor Wall não existe mais.

Fonte: Roberto Araujo / Paulo Pincel

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