Lula volta ao Rio Grande do Sul para reforçar combate às enchentes

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de uma comitiva de representantes dos três poderes, embarcou para o Rio Grande do Sul na manhã deste domingo (5). O objetivo é reunir-se com autoridades locais em Porto Alegre para discutir medidas de resposta à tragédia causada pelas fortes chuvas e enchentes na região.

A comitiva, que decolou da base aérea de Brasília, inclui a primeira-dama Janja Lula da Silva, 13 ministros, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro Luiz Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A previsão é de que se reúnam com o governador Eduardo Leite (PSDB). Os ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Goés (Integração Regional) já estão em Porto Alegre.

Até sábado (4), a Defesa Civil do RS registrava 55 mortes devido às enchentes. Mais de 82 mil pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas e cerca de 350 mil estavam sem energia elétrica.

Na quinta-feira (2), Lula visitou o estado e se reuniu com Leite. Durante o encontro, em Santa Maria, o presidente assegurou que o governo federal não poupará recursos nem esforços para ajudar a população atingida pelas chuvas.

O governo do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, que estabeleceu um escritório para monitorar as ações no estado.

Atualmente, após mais de uma semana de chuvas, o esforço de resgate está focado em Porto Alegre e na região metropolitana, incluindo as cidades de Eldorado do Sul, Canoas e Guaíba.

Em Porto Alegre, o Guaíba transbordou, inundando ruas e avenidas. A estação rodoviária da cidade foi inundada e as viagens foram suspensas. O Aeroporto Salgado Filho foi fechado devido ao grande volume de chuvas.

O nível do Guaíba ultrapassou 5 metros de altura, superando a marca de 4,76m registrada na enchente histórica de 1941. Este é o quarto desastre climático que o Rio Grande do Sul enfrenta em menos de um ano. Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, resultando em um total de 75 mortos.

Fonte: G1