Brasil

DELAÇÃO PREMIADA

Cid deverá confessar crimes e entregar todos os envolvidos, inclusive Bolsonaro

A PF só aceitou negociar a delação caso o ex-ajudante diga qual o papel de todos envolvidos

Da Redação

Sexta - 08/09/2023 às 08:34



Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro
Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes recebeu em seu gabinete uma proposta de delação premiada feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao fechar o cardo de delação premiada, Mauro Cid deve confessar os crimes e entregar todos os envolvidos, incluindo o ex-presidente. O acordo ainda depende de aprovação do Ministério Público Federal (MPF). 

De acordo com Bela Megale, do jornal O Globo, o militar "deve implicar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em seus depoimentos". "Em posse do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo se Cid relatar todos os fatos que pesam sobre ele, indicando a participação de outros envolvidos. Ou seja, o acordo não se limita a apenas confessar seus crimes, mas a apontar o papel de todos os envolvidos, entre eles, o ex-presidente", relata a jornalista. 

O tenente-coronel já deu três depoimentos extensos à Polícia Federal, mas isso representa apenas o início do processo. Caso sua delação seja aprovada pelo Ministério Público Federal e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid será obrigado a prestar uma série de depoimentos para esclarecer os detalhes de todos os inquéritos em que ele é mencionado como investigado.

Fonte: Com informações do G1 e Brasil 247

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