Foto: Divulgação
Divulgação
Nesta quinta-feira (18), Érica de Souza Vieira Nunes, que foi detida na terça-feira (16) após tentar sacar um empréstimo com um idoso já falecido, comparece a uma audiência de custódia. O procedimento judicial, agendado para as 13h, determinará se Érica será liberada ou se sua prisão será mantida.
Érica foi presa por tentativa de furto por fraude e vilipêndio a cadáver. No entanto, ela insiste que o homem, que ela afirma ser seu tio, estava vivo quando chegaram à agência bancária em Bangu.
Um médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), chamado pelos funcionários do banco para atender ao homem, confirmou que ele já estava morto há algumas horas.
A tentativa de saque foi filmada. No vídeo, o idoso aparece pálido, sem reação ou reflexo, sentado em uma cadeira de rodas. Érica, que se identificou à polícia como cuidadora e sobrinha do homem, insiste para que ele assine o empréstimo de R$ 17 mil e chega a afirmar que ele “sempre foi assim”.
Os funcionários do banco, percebendo que algo estava errado, chamaram o Samu.
O delegado Fábio Luiz, encarregado do caso, afirmou que a questão de se a vítima já estava morta quando chegou ao banco ou se morreu lá dentro tem pouco impacto na investigação do crime.
“Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, mas vendo e tocando. Só o fato de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, já configura os crimes pelos quais ela vai responder”, disse Fábio Luiz na quarta-feira (17), em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil.
Ana Carla de Souza Correa, advogada de Érica, defende que o homem estava vivo quando chegou ao banco e que sua cliente estava emocionalmente abalada e sob efeito de medicamentos. Em seu depoimento à Polícia Civil, Érica afirmou que foi à agência bancária acompanhada por um motorista de aplicativo.
Fonte: Agência Brasil
Siga nas redes sociais
