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Região Sul e evangélicos ajudam a barrar queda de aprovação do governo Lula

Quaest divulgou um levantamento que aponta que 50% dos eleitores aprovam o trabalho de Lula e 47% desaprovam

Da Redação

Quarta - 08/05/2024 às 14:56



Foto: Reprodução Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

A pesquisa elaborada pela Quaest divulgada hoje (08) mostrou que 50% dos eleitores aprovam o trabalho de Lula e 47% desaprovam. O diretor da Quaest, Felipe Nunes, avalia que o eleitorado evangélico e os da região Sul ajudaram a barrar a queda na avaliação do presidente.

O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. Como a margem de erro é de 2,2 percentuais para mais ou para menos, os números indicam empate técnico entre aprovação e desaprovação. É a primeira vez e que isso acontece desde fevereiro de 2023, início do terceiro governo do petista.

Segundo Felipe Nunes, os números mostram que o governo conseguiu parar a queda na avaliação. Em agosto de 2023, Lula tinha 60% de aprovação e 35% de reprovação.

"A aprovação parou de cair, muito porque [a avaliação de Lula] parou de piorar no Sul e entre os evangélicos. As pessoas ainda têm uma percepção negativa da economia, acham que Lula não está entregando o que prometeu", afirma Nunes.

Entre os evangélicos, 58% aprovam e 39% desaprovam Lula. Na última pesquisa, em fevereiro, os percentuais eram de 62% e 35%, respectivamente. Como a margem de erro é de 4 pontos nesse segmento, não é possível dizer que a avaliação melhorou, mas que parou de piorar, como vinha acontecendo desde agosto, quando a aprovação era de 50% e reprovação, de 46%.

O mesmo acontece com os eleitores do Sul. A pesquisa atual apontou que 52% desaprovam e 47% aprovam o trabalho do presidente. Em agosto, 59% aprovavam e 38% desaprovavam (veja abaixo).

Nunes afirma que não é possível dizer se a mudança decorre da resposta do governo federal às inundações no Rio Grande do Sul.

"Mas, dá para especular que, obviamente, esse evento de grandes proporções terá efeito sobre a imagem e percepção que as pessoas têm sobre o governo", afirma o diretor da Quaest.

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