Foto: Cícero Pedrosa Neto/Amazônia Real
Equipe de perícia analisa embarcação
O comitê de crise coordenado pela Polícia Federal do Amazonas, que atua nas buscas por Bruno Pereira e Dom Phillips, concluiu que o sangue encontrado no barco de Amarildo da Costa Oliveira, suspeito de assassinato da dupla, não é do jornalista britânico.
A possibilidade de as amostras coletadas serem originadas de Bruno, no entanto, ainda está inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares. Segundo o comitê, a partir do material obtido foi possível traçar um perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino.
“Confrontando-o com os perfis genéticos de referência dos desaparecidos, o Instituto Nacional de Criminalística excluiu a possibilidade desse vestígio ser proveniente de Dom Phillips”, diz a nota.
Na quinta-feira (16), o comitê de crise declarou que a embarcação que estava sendo utilizada por Bruno Pereira e Dom Phillips ainda não foi encontrada, “apesar de exaustivas buscas realizadas nesta data no perímetro apontado por Amarildo da Costa Oliveira”.
Em relação ao “material orgânico aparentemente humano” encontrado, no Rio Itaquaí no dia 10 de junho, o comitê disse que, apesar da compatibilidade com origem humana na análise macroscópica, não foi detectado DNA humano.
Os restos mortais que seriam do indigenista brasileiro e do jornalista inglês chegaram a Brasília na noite de ontem. O avião da Polícia Federal pousou no hangar do aeroporto da capital por volta das 18h34.
Cerca de uma hora depois, os restos mortais chegaram ao Instituto Nacional de Criminalística, onde a identificação dos corpos será realizada, a partir desta sexta-feira (17).
Fonte: CCN
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