Casa de promotor de Justiça é arrombada em Teresina

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 O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima teve a residência arrombada por volta das 2h30 da madrugada de sexta-feira (28). O promotor estava sozinho e dormindo no momento do ocorrido.
Ele lembra que acordou com o barulho e desceu para conferir se havia algo errado, nesse momento, viu a porta da cozinha aberta, retornou ao quarto e pegou as chaves do carro. Os bandidos levaram dois notebooks.

Promotor Francisco de Jesus: “A porta da cozinha estava aberta a minha reação foi pegar as chaves do carro e sai. Para completar, eu estava desarmado, pois havia entregue a minha arma a polícia para trocar por outra. Se tivesse com ela teria ficado em casa para tentar me proteger. Acredito que eram dois bandidos, creio que um saiu quando eu desci da primeira vez, o outro fugiu quando eu sai no carro e liguei para o 190 pedindo ajuda. Fiquei rodando o quarteirão até a chegada da policia. Eles levaram dois notebooks. Quando estava rodando o quarteirão notei um carro suspeito passando pelo local”, relembrou.

Ação intimidatória

Francisco de Jesus Lima não destaca que a ação tenha sido intencional como uma forma de aviso aos trabalhos que ele desenvolve. O promotor lembrou que esteve em Simões, município onde recentemente ocorreram eleições suplementares.

“Temos que considerar todas as possibilidades, ainda mais diante do trabalho que eu desenvolvo. Tenho uma atuação forte em Teresina e demais cidades. Inclusive, recentemente estive em Simões fazendo um trabalho de conscientização e repressão de irregularidades como, compra de votos e transporte ilegal de eleitores. Quando cheguei a cidade o prefeito estava cassado e o presidente da Câmara era quem estava no comando. Então enviei oficio ao TSE, que imediatamente oficiou o TRE, que ordenou as eleições suplementares”.


“As pessoas não gostam quando você vai contra os interesses dela, reclamam e tomam atitudes, claro, não estou acusando ninguém, mas, não podemos descartar as possibilidades.Não sabemos se esse assalto foi ocasional, mas, também pode ser um ato intimidatório, uma forma de tentar me intimidar, me reprimir”, acredita.
Francisco de Jesus registrou um Boletim de Ocorrência no 11º Distrito Policial e reformou a segurança pessoal.

Fonte: gp1

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