Educação

Correia Lima completa oito anos detrás das grades

Piauí Hoje

Terça - 30/10/2007 às 02:10



O tenente-coronel Correia Lima, completou ontem oito anos de prisão. Ele é acusado de liderar as ações do crime organizado no Estado e foi preso inicialmente administrativamente pelo então comandante da Polícia Militar, Waldílio Falcão como acusado de liderar as ações do crime organizado no Estado.Correia Lima estava em Recife (PE) quando a Polícia Federal, através do então superintendente, o delegado Robert Rios Magalhães, atualmente secretário de Segurança, publicou uma série de gravações feitas através de grampos telefônicos com autorização judicial, revelando uma série de crimes e um plano para matar o repórter Efrém Ribeiro.Diante dos fatos, Correia Lima foi chamado à Teresina pelo comandante Waldílio Falcão e ainda no aeroporto local recebeu a ordem de prisão ficando recolhido em uma das unidades da PM pelo período de 30 dias, e no final foi decretada a sua prisão preventiva, passando a condição de preso da justiça.No dia 6 de novembro ele foi conduzido a Polícia Federal, onde prestou o primeiro depoimento e de lá para cá, a sua presença em órgãos da polícia e da justiça passou a ser uma constante, sendo indiciado em vários inquéritos como acusado de envolvimento em crimes contra o patrimônio e contra a vida.Durante esse período ele esteve recolhido em uma unidade policial em Brasília (DF) e depois em São Luís (MA) sendo transferido para Teresina somente depois que o então comandante da PM, Edvaldo Castro construiu na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE, na avenida Marechal Castelo Branco, no bairro Ilhotas, uma cela especial de segurança máxima para o mesmo.Correia Lima já foi julgado em vários processos, sendo condenado em todos eles, cuja pena total já se aproxima dos 80 anos, mas os seus advogados recorreram em todos os casos e alguns dos julgamentos foram anulados e outros estão sub-judice.O advogado Leôncio Coelho, que desde o início trabalha em sua defesa, já conseguiu anular alguns processos, mas ele continua preso a espera de julgamentos de algumas ações.Para Leôncio Coelho, um trabalho está sendo feito junto ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, ambos em Brasília (DF), para que ele seja colocado em liberdade nos próximos meses.

Fonte: Diário do Povo

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