CPRM revela primeiros dados do estudo na Caverna da Fumaça: gás é mist

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Rachadura no interior da caverna por onde sai o gás.

Rachadura no interior da caverna por onde sai o gás. Foto: CPRM

 Os Geólogos Sidney Barros e Joaquim das Virgens, do Serviço Geológico do Brasil – CPRM, estiveram em Assunção do Piauí nos dias 03 e 04 de dezembro para retirada de material da “Caverna da Fumaça”. Numa tarefa inédita nesta região que precisou de muita atenção a cada detalhe durante a estadia na caverna.

Os materiais recolhidos para análise em laboratórios foram: terra do interior da caverna, gás, pedaços de rocha, enxofre e uma resina preta deixada no teto da caverna pelo vapor da fumaça. Parte do material recolhido foi enviada para laboratórios da CPRM em outros estados do Brasil, tendo em vista a precisão da pesquisa, que inicialmente aponta forte existência de gás metano.

Segundo o Geólogo Joaquim das Neves, será necessária uma nova visita ao local e com outra didática de trabalho, tendo em vista a conclusão de que a fumaça era ocasionada pela queima de resíduos de fezes de Mocó, porém o que faz a queima acontecer vem de dentro do chão, uma espécie de gás ainda não identificado, o que mostra ser uma próxima e grande tarefa da CPRM para descobrir que tipo de gás são a quantidade e profundidade.

A substância que realiza a queima das fezes do Mocó no interior da caverna age de forma lenta, sem causar calor e nem chamas e sua ação foi ocasionada pela forte temperatura do clima que nos meses de setembro a outubro chegou a atingir os 50°C naquele complexo de montanhas, ou seja, num dia bastante ensolarado e quente o gás se transforma em fumaça e num dia nublado o gás fica invisível. Um fenômeno que desperta a curiosidade da população e o interesse da ciência.
O metano é um gás incolor, sua molécula é tetraédrica e apolar (CH4), de pouca solubilidade na água e, quando adicionado ao ar se transforma em mistura de alto teor inflamável. É o mais simples dos hidrocarbonetos. O metano encontra-se como componente principal nas exalações naturais de regiões petrolíferas, existindo também encerrado em cavidades nos estratos de jazidas de carvão mineral (Wikipédia).

Fonte: assunçãolivre

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