Polícia

Polícia junta provas contra assassinos de taxista

A Polícia Civil trabalha em silêncio, mas dois suspeitos já foram identificados

Terça - 23/08/2016 às 20:08



Foto: Divulgação Táxi foi alvejado com vários tiros
Táxi foi alvejado com vários tiros

A Delegacia de Homicídios continua nos trabalhos de investigação para identificação dos suspeitos pelo assassinato do taxista Pedro Manoel de Oliveira, ocorrido na última segunda feira (22).

O taxista foi alvejado com dois tiros enquanto trabalhava, na madrugada de segunda-feira (22), na Avenida Joaquim Nelson, região do Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina. 

Segundo a polícia, dois homens pegaram corrida com o taxista, após terem se envolvido em uma briga. Outros dois brigões, em uma moto, perseguiram o táxi de Pedro e efetuaram vários disparos contra seus ocupantes. O taxista foi alvejado com dois tiros, um na mão e o outro na barriga, morrendo na hora. Um dos passageiros levou um tiro no braço e outro na cabeça, sendo encaminhado para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT), onde permence internado. O outro passageiro fugiu sem ser atingido.

O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o "Baretta", falou ao Piauihoje.com sobre as investigações. De acordo com o delegado, as investigações estão avançadas na busca de construção de provas, mas já existem pelo menos dois suspeitos sendo procurados. "Nós não estamos preocupados somente em prender o criminoso, mas em construir uma prova que sirva pra que esse individuo seja levado ao banco dos réus e permaneça preso", afirma.

"Tinha duas pessoas dentro do carro que estavam sendo perseguidas. O taxista fatalmente pegou aquela corrida. Os caras tinham começando uma discussão dentro da danceteria Halley e de lá, ele saiu na Joaquim Nelson. Eles dois pegaram o táxi e logo em seguida foram perseguidas. Os dois indivíduos numa motociclieta de cor vermelha, outras testemunhas confirmaram isso", conta. 

De acordo com o delegado, os homens perseguidos conheciam os suspeitos dos disparos. "Conheciam com certeza, A gente não tem dúvida, agora não posso falar mais sobre isso". Bareta afirma, ainda, que o homem internado no HUT era um dos perseguidos. "Era passageiro, tava no banco da frente, o outro estava no banco de trás e acredito que não teve ferimento, não tinha vestígios de sangue".

Bareta pede que a população espere o resultado das investigações. "Nós agimos pela razão e pela proporção, e não pela emoção. Temos que ter isso em mente", frisou. \"Nãos e pode voltar o tempo da vingaça privada. Já imaginou se toda vez que morresse um policial, nós saíssemos matando?", comparou,  ao falar sobre a informação de que taxistas estariam em diligência, por contra própria, para fazer justiça com as próprias mãos.

Bareta fala sobre manifestação dos taxistas

O delegadou comentou ainda sobre a reivindicação dos taxistas, que pediam a liberação do uso de arma de fogo para a categoria. "Essas armas é que estão matando pessoas. São bandidos que roubam de dentro de casa, dentro de comércio. Arma não vai trazer segurança. Até porque, se tu estiver sendo subjulgado com uma arma na tua cabeça, se tu for usar uma arma, tu tá perdido. Jà vi um cara armado e o bandido tomar a arma dele. Uma coisa é você decidir aqui, outra coisa é dicidir sob estress", comenta.
 

Fonte: Samuel Brandão e Roberto Araujo

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