A OAB deve se preocupar é com seus membros. Qual é mesmo o interesse da entidade em passar o Banco do Estado do Piauí para um privado? Esse foi o teor do início de um pronunciamento, hoje (14), do líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado João de Deus Sousa, do PT, para se contrapor ao interesse a OAB no Piauí em investigar a incorporação do BEP pelo Banco do Brasil.O deputado foi aparteado por 11 deputados. Todos seguiram a mesma linha de raciocínio de João de Deus e defenderam as negociações do Governo do Estado com o Banco do Brasil para garantir o patrimônio a o emprego dos servidores do BEP.João de Deus questionou o interesse em vender o BEP para o Bradesco. Ele quis saber se a OAB garantiria que o Bradesco manteria todas as agências do BEP em funcionamento no interior do Estado e se o banco manteria o emprego dos funcionários do BEP.Os deputados que apartearam João de Deus também se mostravam surpresos com o interesse da OAB no caso. Todos elogiaram a postura do governador Wellington Dias e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por terem cumprido a promessa de não privatizar o BEP.INCORPORAÇÃO DO BEP - O processo definitivo de incorporação do BEP pelo Banco do Brasil foi iniciado, ontem, em Brasília, com a assinatura do contrato. A solenidade foi comandada pelo presidente Lula e contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no governador Wellington Dias, secretários e deputados federais.Para incorporar o BEP, o Banco do Brasil vai pagar ao Estado do Piauí R$ 1809 milhões. O dinheiro seá usado para abater a dívida do Estado junto à União.
Fonte: Redação do Piaui Hoje
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