Educação

Desempregado morre momentos após ser preso pela Polícia Militar

Piauí Hoje

Terça - 13/05/2008 às 03:05



O desempregado José Edmar Pereira, 26 anos, morreu ontem ao receber os primeiros cuidados médicos no Hospital Júlio Hartman, em Esperantina, a 174 quilômetros ao norte de Teresina, após ser preso por policiais militares, lotados na delegacia do município de Porto, sob o comando do sargento Francisco das Chagas Paulino que momentos depois se ausentou da cidade.Ao tomar conhecimento do fato, o delegado geral da Polícia Civil, James Guerra designou a delegada regional de Campo Maior, Tatiana Bandeira de Vasconcelos para apurar o fato, determinando todo o rigor necessário para que tudo seja esclarecido.De acordo com informações prestadas pelo delegado regional de Esperantina, Edilson Pereira Lima ele foi informado que estava acontecendo um problema em Porto e que a polícia militar local teria sido chamada para contornar, só que uma hora depois retornaram com José Edmar preso e minutos depois o mesmo desmaiou e foi levado para o hospital da cidade, oportunidade em que o sargento Paulino foi orioentado a levar o preso para o Hospital Júlio Hartman, em Esperantina, onde o detento morreu quando era atendido.O caso foi comunicado momentos depois ao delegado Evaldo Farias, Gerente de Policiamento do Interior - GPI, que por sua vez comunicou ao delegado geral James Guerra. Diante da complexidade do caso, ele manteve contatos com a delegada Tatiana Bandeira e determinou que a mesma fosse apurar o fato em Porto.Antes que a delegada Tatiana Bandeira chegasse a Porto, o delegado Edilson Pereira solicitou a realização de exame cadavérico e que o corpo fosse fotografado, cujo laudo e fotos servorão de provas nos autos do inquérito.Segundo informações prestadas por pessoas residentes em Porto, José Edmar Pereira era uma pessoa pacata e teria tido um atrito com uma pessoa nas proximidades de sua casa, fato que levou os populares a chamar a polícia, pois o mesmo estava bastante nervoso e teria sido dominado pelos militares.Já o coronel Francisco Prado, comandante geral da Polícia Militar, determinou a instauração de um procedimento , via Corregedoria da Polícia Militar, para apurar o suposto excesso dos policiais durante a operação, assegurando que todas as pessoas envolvidas deverão prestar depoimentos para o esclarcimento dos fatos.

Fonte: Diariodopovo

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: