Diretor de escola é indiciado por manter relações sexuais com aluna de

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 O diretor de uma escola foi indiciado por estupro de vulnerável após manter um relacionamento amoroso com uma garota de 13 anos em um distrito de Boa Esperança (a 141 km de Maringá). A avó da menina, que cuida dela desde que nasceu, também foi indiciada por ser conivente com a situação. Segundo a polícia, a primeira relação entre o diretor e a menina teria ocorrido na sala de direção, quando a adolescente tinha apenas 11 anos.

Segundo o delegado chefe de Mamborê (a 129 km de Maringá), Antonio Cesar Pereira dos Santos, que conduziu o inquérito, houve denúncias ao Conselho Tutelar dando conta sobre a situação no final de 2008. No entanto, a garota, a avó e o diretor negaram tudo.

No início do ano passado, no entanto, foi encontrado uma espécie de diário da adolescente, em que ela conta detalhes do início do relacionamento amoroso e sexual com o diretor, que também é professor, de acordo com o delegado. "A menina afirmou, em depoimento, que a última relação sexual entre eles havia ocorrido em fevereiro de 2010. No entanto, o Conselho Tutelar seguiu recebendo as denúncias de que os dois continuavam o relacionamento", diz o delegado. "A comunidade é bem pequena, e ficou brava com a situação".

Ainda segundo o delegado, a garota foi submetida a exames de conjunção carnal, que deram positivo. Baseado nos relatos da adolescente e dos conselheiros, o delegado pediu a quebra do sigilo telefônico do professor, que ainda teria dado um celular de presente para a menina.

Além disso, a polícia realizou diligências na casa dela, onde foi encontrada uma cama de casal no quarto da menina – que, de acordo com a avó, teria sido dada por um ex-namorado da garota – e uma TV nova na sala. "Perguntei onde estava a nota fiscal do aparelho, e a avó não soube explicar. Depois, acabou confessando que teria sido um presente do professor para a menina", aponta o delegado. "Ou seja, havia fortes indícios de que houve relacionamento amoroso e sexual entre eles". "O artigo 217 do código penal diz que quem pratica conjunção penal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos comete estupro de vulnerável", afirma Silveira.

O inquérito policial foi concluído na terça-feira (8), e A.X.M., de 53 anos, será indiciado por estupro de vulnerável, assim como a avó M.B., de 57. Agora, segue para o judiciário. Em caso de condenação, o professor e a avó podem ser condenados de 8 a 15 anos de prisão.

Fonte: agencias

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