Ex-vice-presidente da Fifa é banido do futebol pelo resto da vida

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Fifa Foto: Reprodução

Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa, foi banido pelo resto da vida para todas as atividades relacionados ao futebol. A decisão foi divulgada pelo Comitê de Ética da entidade que rege o futebol nesta terça-feira.

O ex-presidente da Concacaf "cometeu muitos atos de má conduta continuamente e repetidamente durante seu tempo como um dirigente em diferentes bem estimadas e influentes posições na Fifa e na Concacaf", diz o comunicado do Comitê de Ética.

Warner foi detido no final de maio e pagou uma fiança de US$ 394 mil para ficar em liberdade, além de se dizer inocente de todos os crimes dos quais é acusado. Ele então pediu aos advogados que solicitassem uma revisão da extradição, diante de suas dúvidas sobre a realização de um julgamento justo.

Além disso, o ex-vice-presidente da Fifa denunciou que o governo de Trinidad e Tobago mostrou parcialidade e fez da perseguição uma matéria de domínio público.

Um relatório da Comissão de Integridade da Concacaf envolveu Chuck Blazer, ex-integrante do Comitê Executivo e ex-secretário-geral da confederação, e Warner, ex-presidente, por desvio de pelo menos de US$ 57 milhões durante o tempo em que estiveram à frente do organismo.

O banimento do trinitino de 72 anos cobre todas as atividades do futebol, tanto no nível nacional quanto no internacional, e está valendo desde 25 de setembro.

"Em suas posições como dirigente de futebol, ele era uma pessoa chave em esquemas envolvendo oferta, aceitação e recebimento de pagamentos ilegais e não divulgados, assim como de outros esquemas", acrescenta o comunicado.

Warner também está lutando contra a extradição de seu país natal, Trinidad e Tobago, para os Estados Unidos para encarar 12 acusações de fraude eletrônica, extorsão e lavagem de dinheiro relacionado com o escândalo de corrupção FIFA em curso. Ele passará por uma audiência em dezembro.

Autoridades norte-americanas prenderam 14 dirigentes da Fifa e executivos por solicitar e receber mais de 150 milhões de dólares em subornos e propinas em mais de duas décadas. Warner faz parte deste grupo e foi preso em maio, em Zurique.

Ele é acusado, entre outras coisas, de comprar os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2010 e 2014 junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, por valores irrisórios, que destoavam do preço de mercado.

Fonte: UOL

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