Foto: Piauihoje.com
Rio Poti
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) informou que o nível do Rio Poti havia subido 2,5 m em Teresina, neste domingo (24). De acordo com Cláudio Damasceno, engenheiro do órgão, das 0h até às 19h, na estação de monitoramento em Prata do Piauí, o Rio Poti havia subido 2,5 m, o que se reflete dez horas depois em Teresina, na Estação Fazenda Cantinho.
O CPRM informou que, no momento, o Rio Poti está com 6,40 m, e a previsão é de estabilização, caso não ocorra novas precipitações consideráveis na bacia nas próximas horas.
Em Teresina, a Defesa Civil já interditou um trecho do Parque Encontro dos Rios e o trecho embaixo da Ponte da Amizade, por risco de desabamento.
O monitoramento mais recente realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), publicado no dia 19 de março, revelou que, após as últimas chuvas, o nível do Rio Marathaoan na cidade de Barras, o Rio Parnaíba em Luzilândia e o Rio Longá em Esperantina apresentavam níveis elevados, estando todos em cota de atenção. O boletim apresentava recomendações de vigilância nas regiões de maior concentração de chuvas, em especial as bacias do Marathaoan e Longá. Ambos os rios fazem parte da bacia do Rio Parnaíba.
Ainda, o monitoramento do dia 19 afirmava que todos os rios estavam dentro do esperado, exceto os níveis observados no Rio Poti em Teresina e no Rio Parnaíba em Luzilândia, que estavam acima do esperado. Dos rios monitorados, o rio Marathaoan, na estação Pedrinhas, no município de Barras, o rio Parnaíba em Luzilândia (PI) e o rio Longá em Esperantina encontravam-se em situação de atenção. Principalmente, pois as previsões apontavam para chuvas mais intensas na parte Norte e Centro-Norte da bacia do Parnaíba, especialmente nas sub-bacias do Poti, Longá e Marathaoan, o que pode resultar em aumentos adicionais nos níveis dos rios dessa região.
Nesta segunda-feira (25), o Instituto Nacional de Meteorologia publicou alerta para chuvas intensas no Norte do estado. O aviso indica chuvas de até 50 mm/dia, com ventos intensos entre 40 a 60 km/h, além do risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
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