Homicídio na cidade de Bocaina permanece um mistério

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 Passados treze dias desde sua morte, o assassinato de Lucas Wilker da Silva permanece um mistério. O corpo apedrejado do jovem de apenas 20 anos foi encontrado pelo próprio pai no último dia 2 de janeiro, nas proximidades da barragem de Bocaina.

O delegado regional da Polícia Civil de Picos, Éverton Férrer, revela que vem encontrando dificuldades para elucidar o caso. De acordo com ele, as testemunhas ouvidas até o momento pouco contribuíram para as investigações.

Férrer destacou que a vítima era uma pessoa querida, conhecida e sem inimigos. O local onde o corpo foi encontrado – a pouco mais de 3 km da barragem – é comumente usado para encontros amorosos e consumo de entorpecentes; o delegado acredita que o crime não tenha relação com o consumo e tráfico de drogas.

O crime

Lucas Wilker desapareceu no domingo, 1º de janeiro, após passar a manhã e a tarde às margens da barragem, bebendo e dançando ao lado de amigos. Depoimentos colhidos pela polícia indicam que o jovem tenha sido visto pela última vez por volta da 18h30.

Naquela noite Lucas não voltou para casa e só foi visto novamente por volta das 21h do dia seguinte, já sem vida, quando seu pai encontrou o corpo em um local ermo, despido e com o rosto desfigurado. Um crime brutal “possivelmente cometido por duas pessoas”.

Investigação

As testemunhas ouvidas até o momento afirmaram não ter visto com quem a vítima deixou a barragem. O delegado Everton Férrer faz um apelo à população de Bocaina para que realize denúncias que ajudem a chegar ao/s autor/es do crime. “Toda e qualquer informação repassada será motivo de total sigilo.”

Quem tiver alguma informação que ajude na elucidação do caso pode entrar em contato com a Delegacia Regional da Polícia Civil de Picos através do telefone 3422-6443. “Pedimos que as pessoas colaborem, mesmo que anonimamente, para que a gente chegue a uma solução logo e evite que outros crimes como esse sejam cometidos.”

Entre as dificuldades encontradas pela polícia de Picos está também a ausência de um perito criminal para colher as provas técnicas. As evidências foram prejudicadas pela não preservação da cena do crime – as roupas de Lucas Wilker foram movidas, um copo encontrado no local foi tocado por várias pessoas e o corpo cercado por familiares e curiosos.

“Se tivermos de ouvir toda a população de Bocaina, nós vamos ouvir até que apareça alguém que saiba de alguma coisa”, garantiu o delegado.

Fonte: riachaonet

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