Jogador não pode comemorar gol imitando macaco

Piauí Hoje


Eram duas expectativas paralelas em relação ao gigante Morales: quando ele faria seu primeiro gol pelo Grêmio e como seria a comemoração. Pois aconteceu nesta quarta-feira. No jogo contra o Santos, o uruguaio balançou as redes no primeiro tempo e comemorou imitando o King Kong, do mesmo jeito que fazia no Nacional, de Montevidéu. O centroavante foi aconselhado a não festejar os gols assim em Porto Alegre, mas não deu bola.- Faz muito tempo que comemoro assim. É algo meu. Quando vim para o Grêmio, disseram que eu não poderia fazer. Mas eu comemoro porque é meu jeito. Não quero faltar ao respeito com ninguém - diz o centroavante.A questão da comemoração é delicada. Historicamente, a torcida do Grêmio chama os colorados de macacos. É um grito habitual nos estádios, que naturalmente causou polêmica, mas não cessou. Torcedores do clube tricolor alegam que a denominação não tem referência racista. O argumento de alguns é de que vêem os rivais como primatas, e por isso os chamam de macacos.A explicação não é muito bem aceita pela torcida do Inter, que adotou uma postura interessante: em vez de refutar os gremistas, preferiu assumir aquilo que deveria ser um xingamento dos adversários. No Beira-Rio, na mureta da arquibancada inferior, há sempre uma faixa com a palavra "macaco" escrita. Um torcedor também costuma se vestir como o animal para agitar a torcida nos jogos.

Fonte: Globoesporte

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