Mais dois ex-procuradores e três promotores de justiça estariam sendo investigados e podem ser presos

Promotores do Gaeco não gostaram de decisão de soltar um ex-procurador e seus familiares apenas 24 horas após a prisão


Um dos membros do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, teria deixado vazar na manhã desta quinta-feira (27), a informação de que outros dois ex-procuradores de Justiça do Estado do Piauí e três promotores estariam sendo investigados e também poderão ser presos, como ocorreu com o ex-procurador Emir Martins Filho, preso na segunda-feira passada (24), quando saia de casa, num condomínio de luxo da Zona Leste de Teresina. Mas os nomes dos ex-procuradores e dos promotores que estariam sendo investigados não foram citados.

. O vazamento da informação, numa espécie de desabafo, teria ocorrido durante conversa na sede do Ministério Público, porque os promotores do Gaeco teriam ficado decepcionados com a rapidez da decisão da Justiça de colocar em liberdade o ex-procurador Emir Martins, que ficou preso por apenas 24 horas. 

“Aqui não foi só ele que fez coisas erradas. Tem mais gente. E nós vamos pegar”, teria dito um promotor. O coordenador do Gaeco, promotor Rômulo Cordão não foi localizado para falar sobre. Sabe-se, no entanto, que o “desabafo” não partiu dele. Mas Cordão não esconde de ninguém que também não gostou da decisão de soltar o ex-procurador e os demais acusados.

A Repórtagem do PIAUI HOJE está apuradando mais informações sobre o caso, mas ainda não conseguiu falar com o promotor Rômulo Cordão sobre essas investigações. Mas confirmou com fonte do MP que o vazamento das informações estão causando "alvoroço" naquele órgão.   

RELEMBRE O CASO - Na segunda-feira passada (24), o ex-procurador Emir Martins, o filho dele, Tiago Sauders Martins, a nora Susyane Araújo Lima Sauders Martins, a ex-esposa Maria da Glória foram presos sob a acusação dos crimes de peculato, corrupção (ativa e passiva), lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Os acusados ficaram presos por apenas 24 horas. Todos foram colocados em liberdade por habeas corpus impetrado pelo advogado Luca Villa e acatado pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins. O advogado alegou que não houve inquérito policial e outros procedimentos para embasar as prisões.

No mesmo inquérito aberto pelo Ministério Público, foram denunciados também Arminda Hagi Sauders, Maria Liduina Uchoa Sauders, Maria Rachel Sauders Pacheco, Andrea Sauders Martins, Agamenon Rego Martins de Deus, Mariana Sauders Uchoa de Moura Santos, Samuel Pacheco Morais, José Ribamar de Sena Rosa. Mas estes não chegaram nem a ser presos.

CLIQUE AQUI PARA VER O INQUÉRITO NA ÍNTEGRA CONTRA UM EX-PROCURADOR

Fonte: Servidor do MP

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