Medicina avança na cirurgia infantil para retirada de traqueostomia

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 Não há estatística oficial de quantas crianças crescem com traqueostomia. O que os médicos sabem é que cresceu o número de crianças que nascem prematuras extremas, com baixo peso pelo aumento de partos gemelares (ampliação de fertilizações in vitro), que sobrevivem com o avanço das UTI neonatais. Essas crianças sobrevivem à custa de um tubo orotraqueal, que permite a ventilação pulmonar assistida por aparelhos.

Existem várias técnicas cirúrgicas para resolver esse problema, que podem ser realizadas via endoscópica, pela boca, através de dilatações.

Nossa sugestão é mostrar que houve avançados nas técnicas cirúrgicas e hoje utiliza-se balões que são insuflados com soro fisiológico, que dilatam a região estenosada de forma radial, com mínimo trauma, moldando-se bem na mucosa laríngea. Esse procedimento dura cerca de dois (2) minutos e é realizado sob anestesia geral. Em muitos casos, quando realizado em fase inicial, evita a traqueostomia.

A Dra Saramira Bohadana tem se aperfeiçoado na técnica com o balão e acredita que deve-se operar e evitar a traqueostomia. Ou, nos casos que as crianças apresentam traqueostomia, indicar a melhor técnica cirúrgica endoscópica ou aberta para retirar a traqueostomia o mais precoce possível.

Um dos grandes inconvenientes de uma criança crescer com traqueostomia é o prejuízo para a fala, além das infecções de vias aéreas e pneumonia. É muito comum pais de crianças com traqueostomia, ouvirem de profissionais da saúde, que não conhecem os novos métodos, que é necessário esperar a criança crescer. Esse tipo de conduta evidencia que o tratamento dessa patologia muitas vezes ainda é realizado com técnicas arcaicas da década de 70.

Caso queira apurar essa matéria, Dra Saramira Bohadana está à disposição para informações. Ela é Doutora em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Coordenadora do Grupo de Via Aérea Pediátrica do Hospital Infantil Sabará.

Fonte: assessoria

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