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Mulher é presa tentando entrar em presídio com celular e maconha

Uma mulher foi presa durante a visita à penitenciária de Esperantina. Diana De sousa Nascimento foi

Domingo - 24/04/2016 às 02:04



Foto: Divulgação Materiais encontrados durante revista.
Materiais encontrados durante revista.
Uma mulher foi presa durante a visita à penitenciária de Esperantina. Diana De sousa Nascimento foi flagrada tentando entrar no presídio com um aparelho celular, 25 baterias, além de três tabletes de maconha e uma sacola com cocaína. Os materiais estavam escondidos na mochila do filho, que acompanhava a mãe. A criança tem apenas dois anos de idade.

A tentativa de entrada ocorreu na manhã de hoje (23), dia de visita na penitenciária de Esperantina. Diana pretendia visitar seu esposo, Luís Augusto da Silva. Segundo o vice-presidente do Sinpoljuspi (Sindicato dos Policiais Civis e servidores da Secretaria de Segurança do Piauí) Kleyton Holanda, os agentes penitenciários julgaram o comportamento da mulher suspeito, e fizeram uma vistoria mais detalhada.

Os materiais apreendidos foram encontrados dentro da mochila que o filho de Diana carregava nas costas. Kleyton Holanda informou que o preso será ouvido pela diretoria da penitenciária, para checagem de informações. Diana será conduzida para a delegacia da cidade, onde ficará a disposição da justiça. Ela responderá por tráfico de drogas. A criança será encaminhada para o Conselho Tutelar.

Moeda de troca

Kleyton Holanda chamou atenção para o fato de que as drogas são usadas como uma poderosa moeda de troca dentro dos presídios. "Essa droga era para o consumo do indivíduo que iria receber, mas também para a venda. E lá dentro, eles cobram um valor bem mais alto do que o praticado na cidade", comentou. Segundo ele, quando presos não têm condições de pagar pela droga que consomem, a cobrança pode ser com a própria vida.

"Tem casos em que a família dos presos que não tem como pagar são extorquidos. Em outros casos, esses traficantes usam os presos que não podem pagar para cavar um túnel, ou matar outro detento. As vezes, o preso em dívida pode também ser obrigado a assumir a culpa por alguma morte que não cometeu", explicou o vice-presidente do Sinpoljuspi.


 

Fonte: Andrê Nascimento

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