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Apenas seis municípios do Sul do Piauí concentram 30% dos focos de inc

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Quarta - 27/07/2016 às 14:07



Foto: Lívia Brandão A temporada de incêndio já teve inicio em Teresina
A temporada de incêndio já teve inicio em Teresina
O número de ocorrências de incêndios florestais no Piauí aumenta no segundo semestre do ano quando. Isso porque a vegetação fica ressecada devido a falta de chuva. Para combater esses incêndios, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) reuniu-se nessa terça-feira (26), com Ministério do Meio Ambiente e com o Banco Mundial.

A reunião teve como objetivo discutir o Projeto de Redução do Desmatamento e das Queimadas no Piauí (Procerrado), iniciado em abril de 2014 e será executado até dezembro do ano de 2017. O Projeto fortalece a capacidade de prevenção e combate a incêndios florestais, regulamenta o emprego do fogo em práticas agrícolas, pastoris e florestais e aprova o Plano Estadual de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Controle de Queimadas.

De acordo com o coordenador de prevenção e combate a incêndios florestais da SEMAR, Carlos Eduardo, há várias causas que provocam incêndios nesta época. No cerrado do Piauí é a atividade ilegal da caça, já na caatinga são as queimadas, pessoas que fazem roças e acabam perdendo o controle sobre o fogo.

O coordenador alega que no Norte do Estado, o problema é a prática ilegal da pesca. "Os pescadores provocam incêndios quando costumam acender fogo para assar peixe ou preparar alguma comida, depois vão embora sem apagá-lo totalmente, aquela faísca cai sobre a vegetação seca e o fogo se espalha", ressalta.

O Procerrado é executado no Piauí com recursos provenientes do Governo Inglês, oriundos do Banco Mundial (Bird), na ordem de US$ 4 milhões. É coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e a Fundação Agente, entidade não governamental e sem fins lucrativos, é a responsável pela administração financeira dos recursos de doação ao projeto.

Segundo o superintendente de Meio Ambiente da Semar e coordenador do projeto no Piauí, Carlos Antônio Moura Fé, os municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Ribeiro Gonçalves, Currais, Santa Filomena e Palmeira do Piauí concentram-se em média 30% de todos os focos de calor para o Estado do Piauí.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), em 2015 o Piauí teve um aumento de 51% no número de focos de incêndios florestais em comparação ao ano anterior. Com 4,7 mil focos de incendio no ano passado, o Estado foi o décimo colocado entre os que tiveram aumento nos registros de queimadas.

Fonte: Alinny Maria

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