OAB vai acompanhar investigação das mortes de PM e ex-detento no lito

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A subseção de Parnaíba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PI) vai fiscalizar as investigações da morte do soldado da Força Tática da Polícia Militar e do acusado pelo crime assassinado em suposta troca de tiros com a polícia. O anúncio foi feito  ontem (04), pelo presidente da subseção, Ricardo Mazulo.

O assassinato ocorrido na madrugada da última sexta-feira (29), do soldado da Força Tática da Polícia Militar, Roberto Carlos de Sousa Oliveira e do acusado pelo crime, José Francisco Leão do Nascimento, o “Chopp”, no início da noite do sábado (30) chocaram a população do litoral piauiense e tiveram repercussão em todo o Estado. Segundo o presidente da subseção, Ricardo Mazulo, o objetivo é acompanhar o caso de perto. “Para tanto, três advogados foram destacados”.

Mazulo informou que a OAB recebeu denúncia de que um jovem chegou a ser torturado momentos depois do assassinado de Roberto Carlos, por ter sido confundido com o suspeito de ajudar “Chopp” em sua fuga. “Ele tinha um veículo com as mesmas características e alega ter sido levado para base da Força Tática, onde diz ter sofrido agressões”. A denúncia foi considerada gravíssima e conclui que há necessidade de apuração.

“O rapaz tem testemunhas e informa que foi ameaçado de morte caso a agressão viesse a público”, acrescenta. O advogado, no entanto, lembra que o papel de Ordem não é culpar a polícia, mas sim esclarecer todos os fatos, inclusive a troca de tiros que levou a morte de “Chopp”.

O presidente ressaltou também que existem duas prováveis versões para justificar o motivo dos crimes: “A primeira seria que ambos tinham uma rixa antiga e já haviam se jurado de morte e a segunda diz respeito a uma confusão envolvendo uma boca de fumo. Mas são apenas especulações que precisam de comprovação”, finaliza Ricardo Mazulo.

Fonte: portalcostanorte

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