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Pálpebra caída? Cirurgia de correção é um direito do paciente

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Quarta - 19/08/2015 às 22:08



A blefaroplastia, cirurgia que corrige as pálpebras caídas, é comumente considerada uma intervenção puramente estética – o que leva muitos planos de saúde a não cobrirem seus custos. No entanto, o problema pode prejudicar a visão do paciente, atrapalhando seu campo de visão lateral e superior. Nesses casos, segundo a advogada Gabriela Guerra, o convênio é obrigado a cobrir o procedimento. “Se o paciente comprovar através de um relatório médico que não se trata de estética, ele não poderá ser impedido de receber a cobertura”, afirma.

Também chamado de ptose palpebral, o problema é caracterizado por flacidez na pele e bolsas sobre os olhos, dando ao paciente aparência envelhecida e cansada.

Suas causas podem ser as mais diversas, sendo comuns a ptose congênita (quando a pessoa já nasce com ela) e a senil (que surge com o envelhecimento, principalmente por conta da ação da gravidade). Tumores e problemas neurológicos também podem levar à ptose. Em alguns casos, ela não traz nenhum problema para a saúde do paciente e sua correção é considerada estética – por isso, não é coberta pelos planos.

Quando o problema afetar o campo de visão, porém, os planos são obrigados a cobrir todos os seus custos. Segundo Gabriela Guerra, caso o convênio não possua um oftalmologista especializado em plástica ocular, o plano deverá custear um médico particular no valor integral.

Fonte: assessoria

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