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Para Júlio Cesar, aeroporto deixa Teresina engessada, sem poder cresce

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Quinta - 30/01/2014 às 12:01



 O deputado federal Júlio César (PSD) sugeriu a formação de uma equipe, com participação da bancada, do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina, para atuar junto a Infraero, no sentido de acompanhar o projeto de reforma do aeroporto Petrônio Portella. Ele ainda quer agilizar as tratativas para alocação e desapropriação de uma área onde deve ser construído um novo aeroporto na capital.

Segundo o deputado, a localização do atual aeroporto impede o crescimento e desenvolvimento de Teresina, porque impede a verticalização da cidade. Para ele, o aeroporto precisa ter prioridade do Governo Federal para garantir o desenvolvimento de Teresina.

“O aeroporto foi construído quando cidade tinha 200 mil habitantes, hoje tem 850 mil e ainda atende várias cidades do Maranhão, além das cidades no entorno de Teresina. Nós temos o movimento de mais de um milhão de passageiros por ano. Mas este aeroporto deixou Teresina engessada e não pode crescer. Queremos o aprofundamento do estudo técnico e de viabilidade da reforma do aeroporto de Teresina.”, justificou o deputado.

Júlio César, em audiência com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, disse que quer acreditar nas propostas da Infraero para fazer esta reforma, e desapropriando o mínimo possível das famílias que vivem no entorno do aeroporto. “Não se pode fazer esta reforma no Piauí por exclusão. Queremos a reforma e também o novo aeroporto, para evitar estes obstáculos que impedem de Teresina crescer e se verticalizar, porque a localização do aeroporto se torna um empecilho para este crescimento. O aeroporto foi construído numa localização inapropriada, numa região mais baixa e a cerca de dois quilômetros do centro da cidade. A reforma ainda é uma solução provisória”, argumentou.

O deputado ressaltou ainda que a intervenção deve ter o menor impacto na vida das famílias do entorno e realocar estas famílias na região mais próxima de onde moravam, na zona Norte. “Este acordo técnico é que vai viabilizar o projeto e dar condições para a licitação e execução.”, finalizou, questionado ainda sobre os recursos para a reforma e para a pagar as indenizações dos imóveis que terão que ser desapropriados, por questão de segurança aeroportuária.

Fonte: assessoria

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