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Picos é a mais procurada para os voos locais que partem de Teresina

Das três cidades que ganharam linhas aéreas, Picos é a mais procurada

Sexta - 28/10/2016 às 15:10



Foto: Cintia Lucas Encontro de agentes de viagens e empresas
Encontro de agentes de viagens e empresas

As empresas responsáveis pelos novos voos subsidiados partindo de Teresina para as cidades de Picos, São Raimundo Nonato e Parnaíba apresentaram os primeiros resultados na manhã desta sexta-feira, 28.

Segundo Alexandre Conrado, gerente de Operações da TWFly, empresa piauiense de mídia e turismo aéreo, desde a implantação no dia 13 de junho até 27 de outubro, foram 115 voos para os três destinos. Entre as empresas presentes, a Esaero, responsável pela manutenção e supervisão dos aeroportos de Picos, São Raimundo Nonato e Floriano, representada por Antônio Mesquita.

Antônio MesquitaAntônio MesquitaFoto: Cintia Lucas

Picos foi a cidade com a maior procura, com um total de 43% dos voos. São Raimundo Nonato ficou na segunda colocação com 30% e Parnaíba no terceiro lugar com 27%. Os voos são feitos com aeronave Cessna Grand Caravan, que comporta até nove passageiros.

Alexandre ConradoAlexandre ConradoFoto: Cintia Lucas

Os voos têm encurtado o tempo entre a capital e as cidades do interior do Piauí. O voo entre Teresina e Parnaíba tem duração de 55 minutos e custa R$ 123,00. Os mesmos preços e duração valem para Picos. Já para São Raimundo Nonato, o voo dura duas horas e custa R$ 249,00.

“Tendo em vista que de carro são cinco horas de Teresina para Picos e Teresina para Parnaíba e sete horas da capital para São Raimundo Nonato, é uma grande economia de tempo. Os voos também conseguem atender a demanda das cidades vizinhas e com isso, formar uma rede de transporte aéreo para o Norte e Sul do Piauí”, disse Alexandre Conrado.

Fábio Pazzetto, diretor da empresa Piquiatuba, responsável pelos aviões que fazem os voos semanais para entre a capital e interior, disse que este é um projeto de retomada de voos que antes já existiam e foram paralisados e que, assim, é preciso reaver a confiança do público no projeto.

“O público ainda não está totalmente convencido de que este projeto tenha continuidade. Então, é um crescimento muito lento, porque você tem que ir fazendo com que a população local entenda que o serviço é contínuo, não é apenas por uma temporada. Mas, no geral, tem crescido bastante”, disse Fábio Pazzetto.

Fábio PazzettoFábio PazzettoFoto: Cintia Lucas

O diretor ressalta que nos próximos seis meses deve haver um crescimento considerável com a consolidação dos voos. “Nesse tempo talvez já haja uma necessidade de de levantar mais assentos. As pessoas precisam acreditar, porque já houve grandes companhias que implantaram voos  com auxílio do governo federal e retiraram. Então você usou o serviço por um tempo, ele acabou e assim procurou uma alternativa. Agora, precisa se readaptar, pois os serviços voltaram”, disse Fábio Pazzetto.

Para o retorno da confiabilidade dos voos, as empresas contam com a ajuda das agências de viagens e da Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV) para divulgação dos voos.

Fonte: Cintia Lucas

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