José Feliciano Moura Filho, 26 anos, foi encontrado morto pelo tio e primo nas proximidades da Barragem do Jenipapo, na cidade de São João do Piauí (a 486 km de Teresina) . Segundo o amigo que trabalhava com ele em uma construção no município, José teria ido caçar. "Lá, já havia outros caçadores que tinha chegado mais cedo, geralmente quando uma pessoa sai para este tipo de atividade chega a passar até dois dias na mata" informou o amigo da vítima. Como era de costume tais caçadores praticavam a caça rotineira, mas na tarde de ontem (04/06) por volta das 2 horas da tarde, quando o tio de José Feliciano Moura Filho retornava para a barraca, ponto onde eles costumam se alojar e em seguida armar as armadilhas, deparou-se com o corpo de José Feliciano Moura Filho caído no chão com um tiro de uma espingarda "bate-bucha" na cabeça. Como o local era distante da cidade, cerca de 40km, houve um pouco de atraso para remover o corpo para o hospital, tanto o tio quanto o primo do rapaz veio para a cidade a fim de acionar a polícia que foi ao local para fazer a perícia. As investigações levantam duas hipóteses, mas o delegado não quis dar mais detalhes sobre o fato ocorrido. Para chegar ao local onde estava o corpo, os policiais e os caçadores tiveram que percorrer por carreiros a uma distância de 40km. O corpo do rapaz só pode ser removido através de uma rede por conta do mau acesso ao local. Após três horas de caminhada, o corpo foi levado ao hospital em uma caminhonete D-20 para ser realizado a perícia médica e em seguida liberado para os familiares para o velório. A caça, apesar de ser ilegal, proibida e pode dar multa e até cadeia, nesta região é comum, sendo a caça mais comum o tatu, que custa em media 30 reais. Segundo algumas pessoas que praticam a caça, para conseguir uma renda de R$ 250 reais ao mês é preciso que sejam capturados vários animais. Outros afirmam que a falta de emprego força o homem a deixar suas casas e ir aventurar na caça porque não tem condições de suster suas famílias.
Fonte: cidadenanet
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