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Polícia identifica e indicia nazistas

A polícia civil identificou e indiciou responsáveis por fazer apologia ao crime e ameaças a membros

Terça - 05/08/2014 às 17:08



Foto: Facebook Bilhete homofóbico postado na internet
Bilhete homofóbico postado na internet
A Polícia Civil identificou e indiciou responsáveis por fazer apologia ao crime e ameaças a membros de grupos LGBTs em Teresina. O delegado Sebastião Escórcio, titular da Delegacia Especializada de Repressão às Condutas Discriminatórias, informou que as mensagens homofóbicas partiram de dois indivíduos:  L. B. N. N., de 24 anos, e L. V. S., 28 anos.

A dupla utilizava perfis fakes em redes sociais para fazer alusão à violência contra homossexuais em Teresina com frases como “Vai ter morte”, “Ela merece morrer”, “quer ver sangue”.

Escórcio diz que os dois jovens se classificam como punks e anarcopunks, não tem curso superior ou emprego fixo, e possuem bastante conhecimento de internet. “São nazistas e anarcopunks. Eles negam (o crime), mas quebramos o sigilo telefônico de uma pessoa e constatamos as ameaças”, destaca. Anarcopunks são uma vertente do movimento punk que consiste de bandas, grupos e indivíduos que promovem políticas anarquistas.

Segundo o delegado, foi identificado que ameaças partiram também do IP de um computador de um condomínio localizado no bairro Ilhotas, no centro da cidade e que a máquina seria de um empresário, que chegou a ser ouvido pela polícia. Entretanto, como a internet do local é wi-fi e compartilhada, não foi possível comprovar. “Fizemos também busca e apreensão de celular e notebook do empresário”, diz.

Caso Brenda

Escórcio também comentou sobre o caso da agressão à transexual Brenda Vitória, que ocorreu na quarta-feira (30). Segundo o delegado, o agressor seria um empresário que deve ser indiciado por lesão leve.

O suspeito negou a agressão ao delegado e disse que confundiu Brenda com uma garota. “Ele diz que estava estressado e foi atrás de uma garota de programa, depois descobriu que era uma transex”, declarou o delegado.

Brenda declarou à polícia que cobrou R$ 150 e que o desentendimento surgiu porque o seu cliente queria pagar apenas R$ 35. “Há testemunhas que viram ele agredindo a vítima com dois socos e pontapés. Nesse caso está descartada a homofobia”, finalizou.
 

Fonte: cidadeverde

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