A polícia chegou ao local após receber informações da polícia do Amazonas, que recebeu uma denúncia o irmão de um dos travestis. Ele procurou a diretoria de direitos humanos do Amazonas para dizer que o irmão havia sido agenciado pela internet e que, devido a condições financeiras, morava em uma casa e era obrigado a trabalhar para o aliciador.
As autoridades do Amazonas entraram em contato com o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, que levou o caso à polícia.
Segundo a polícia, em casos como do amazonense os aliciadores pagavam a passagem de avião. Em São Paulo, os aliciadores cobravam o dobro do valor pago pela passagem aérea e também a estadia na casa, que possuía apenas colchonetes velhos para os travestis dormirem.
A polícia informou também que a dívida cobrada dos travestis ultrapassava o valor que eles deveriam receber pelos programas, obrigando o grupo a ficar na casa até pagar o débito que aumentava a cada dia.
O caso foi registrado no 27º Distrito Policial do Campo Belo.
Fonte: bol