Foto: Reprodução
Fusca destruído pelo Corolla na Avenida Miguel Rosa
Após ter a prisão preventiva decretada pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal e temendo agravar ainda mais a sua situação perante a Justiça, o acusado Moaci Moura da Silva Júnior, réu em processo que apura dois homicídios em crime de trânsito, que a acusação quer que seja julgado como doloso - com intenção de matar -, decidiu se apresentar ainda ontem à tarde à Justiça.
Moaci Júnior é acusado da morte dos irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Junior, em colisão ocorrida em 26 de junho deste ano, na Avenida Miguel Rosa, na zona Norte de Teresina, quando o Corolla dele destruiu o Fusca onde andavam três amigos – o jornalista Jader Damasceno era a terceira pessoa no veículo.
Um vídeo e depoimentos de testemunhas revelaram que Moaci invadiu o sinal vermelho no cruzamento com a Rua Jacob Almendra, provocando o acidente e as mortes.
Segundo o tenente Jucenildo, porta-voz da Ciptran, teste de alcoolemia em Moacir Júnior revelou um índice elevado de álcool na amostra de sangue do condutor do Corolla.
Vítimas
Bruno Queiroz, de 30 anos, morreu no local do acidente. O irmão dele Francisco das Chagas Júnior, de 32 anos, e Jader Damasceno, de 24, foram socorridos e internados no Hospital de Urgência de Teresina. Chagas Júnior morreu três dias depois, não resistindo ao traumatismo craniano e múltiplas fraturas.
Liberdade
Moaci Júnior foi ouvido em audiência de custódia e liberado logo em seguida pelo juiz Arilton Rosal Falcão, na Central de Inquéritos de Teresina, após o pagamento de fiança de R$ 7.040, equivalente a oito salários mínimos.
Cautelares
O advogado Eduardo Faustino, que atua na defesa de Moaci, explicou que seu cliente compareceu à sede do Tribunal do Júri, ainda durante a audiência de instrução do processo que vai decidir sobre seu julgamento, inclusive se ele vai a juri popular.
A prisão preventiva foi motivada pelo descumprindo de medidas cautelares imposta ao acusado ainda à época do acidente, como comparecer em juízo sempre que convocado e permanecer em casa após determinado horário, além da entrega da CNH.
Negada
Eduardo Faustino impetrou um habeas corpus, pedindo a liberdade de seu cliente, mas a juíza não atendeu ao recurso. Moaci Júnior está preso. Embora não seja oficial, o acusado pode ter sido levado para a Casa de Custódia, onde permanecem os presos provisórios, que aguardam julgamento pela Justiça., como é o caso de Moaci.
Fonte: Redação
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