Foto: Divulgação
Tribunal do Júri Popular
O julgamento do assassinato de Daniel Barbosa da Silva, empresário morto com quatro tiros em abril de 2013, no bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina, acontece desde a manhã desta quarta-feira, 26, no Tribunal Popular do Júri.
Ele traz como réu João Alves, 72 anos, mais conhecido como “Velho Zeza”, que já foi condenado por oito anos por tráfico de drogas.
A sessão é tensa. O advogado do acusado é Bruno Átila e o juiz Antônio Nolêto, que preside a sessão.
“Na audiência, a gente vai para falar alguma coisa e somos logo interrompidos, o promotor não tem provas nenhuma, ele só mostra reportagens e o que a gente espera é que os jurados julguem com base nas provas”, disse Bruno Átila.
Odair Alves também está sendo julgado. Ele é acusado de ter assassinado o empresário a mando de Zeza. Odair Alves é acusado de executado o crime com a ajuda de Cícero da Silva Pinheiro, que encontra-se foragido.
Pela manhã duas pessoas prestaram depoimento, o autônomo Claudio Roberto Alves, relatou que no dia do crime, pouco antes de sua morte, o empresário esteve em sua barraca de cachorro-quente. Temendo pela sua segurança, a testemunha pediu para que Velho Zeza fosse retirado do local.
Também prestou depoimento Adriana Siqueira Neres, que é apontada pela Promotoria como o pivô do assassinato do empresário. Ela nega, e diz que apenas fazia programas com Zeza.
O promotor de justiça, João Malato, afirma que a vítima teria uma relacionamento amoroso com Adriana, que também era amante de Velho Zeza. Malato argumentou ainda que o réu é um homem de alta periculosidade e mesmo preso continua comandando o tráfico de drogas em Teresina.
Fonte: Da Redação
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