Casoy foi demitido da emissora da Barra Funda em dezembro de 2005, apesar de o contrato ser válido até o final de 2006. Na época em que deixou a Record, o jornalista, que apresentou o Jornal da Record durante oito anos, creditou sua saída a pressões vindas do governo federal, com a participação de José Dirceu (PT), ex-ministro-chefe da Casa Civil.
“Esse governo pressionou a Record (para a demissão). Foram várias pressões e a final foi do Zé Dirceu. Eram três assuntos que eles (governo) não queriam nem que se tocasse. Caso Banestado (remessa ilegal de dinheiro para aplicações no Exterior por meio do banco), o compadre do Lula, Roberto Teixeira (advogado da Transbrasil, acusado de operar esquema de arrecadação de dinheiro junto a prefeituras do PT) e o assassinato do (ex- prefeito de Santo André) Celso Daniel. Eu insistia que acabariam em pizza”, disse Casoy, em entrevista à revista Isto É.
O valor da indenização de Boris Casoy foi definido por unanimidade na 31ª Câmara de Direito Privado. De acordo com o site Consultor Jurídico, o juiz Milton Paulo de Carvalho, relator do caso, definiu que o valor anterior era insuficiente. A direção da emissora pode recorrer da decisão judicial.
Fonte: comunique-se