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Sejus quer instalar empresas privadas dentro das penitenciárias

Governo Penitenciária Feminina Teresina Sejus Piauí

Sábado - 17/10/2015 às 03:10



Foto: Reprodução Penitenciária
Penitenciária
Equipe da Secretaria de Justiça do Piauí, composta pela Diretoria de Humanização e Reintegração Social e gerência da Penitenciária Feminina de Teresina, visitou uma empresa privada do ramo de confecções femininas em Teresina, para tratar sobre a viabilização de uma parceria cujo objetivo é criar, dentro das penitenciárias do Estado, centros de produção através da qualificação de internos e inserção de atividades no setor.

Segundo diretor de Humanização e Reintegração Social, Francisco Antônio de Sousa Filho, a Secretaria de Justiça tem investido muito na educação e qualificação profissional das pessoas privadas de liberdade no sistema penitenciário piauiense como forma de avançar nos resultados de humanização e ressocialização. “ Acreditamos que parcerias com o setor privado podem mudar os rumos do sistema prisional, fortalecendo os programas de apoio educacional e profissional que temos executado junto aos reeducandos”, observa.

A diretora da Penitenciária Feminina de Teresina, Socorro Godinho, comemora a iniciativa e diz que a concretização deste projeto será a realização de um sonho que pode salvar a vida de muitas mulheres que anseiam por uma oportunidade. “Não tenho dúvidas de que esta será uma parceria feliz, tanto para as reeducandas como para o empresariado. Nós ganhamos a oportunidade de oferecer a elas uma profissão e um meio de vida fora da criminalidade e, os empresários, uma mão de obra qualificada, cheia de entusiasmo e vontade, além dos incentivos que o Governo oferece para ações desse tipo", pontua Socorro.

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, nota que, além dos benefícios como redução da pena e progressão de regime para aqueles detentos que trabalham e estudam, "a maior importância do trabalho está na reconquista da autoestima, da ocupação do tempo com a capacitação, o que ajuda no momento em que essas pessoas retornam à liberdade após cumprirem suas penas, garantindo uma ressocialização plena e combatendo efetivamente a reincidência".

Segundo a Secretaria de Justiça, mais de 1.300 pessoas privadas de liberdade estão trabalhando no sistema penitenciário do Piauí, atualmente, nas áreas de artesanato, cozinha, horta, construção civil, vendas, serviços gerais, biblioteca, marcenaria, panificação, auxiliares de produção, pedagogia, dentre outras.

Fonte: Ascom-Sejus

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