Educação

Soldado Moreira não será postos em liberdade agora

Piauí Hoje

Terça - 20/01/2009 às 02:01



O soldado da Polícia Militar, Francisco Moreira do Nascimento, preso desde 1999, como acusado de envolvimento com as ações do crime organizado no Estado e de ser o homem de confiança do tenente-coronel Correia Lima, não será posto em liberdade, pelo menos agora, conforme chegou a ser publicado pela imprensa na semana passada, pois contra o mesmo existe um outro mandado de prisão preventiva.O Superior Tribunal de Justiça havia determinado a colocação em liberdade de "Moreira", caso não houvesse outra ordem judicial contrária contra o mesmo. Diante dessa situação, o corregedor geral da Polícia Militar, coronel Jaime Oliveira enviou ofício ao juiz Antônio Reis de Jesus Noleto, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, solicitando informações sobre a situação do militar em relação aos processos que tramitam naquela vara visando apurar as ações do crime organizado.Uma pesquisa foi feita nos arquivos e ficou comprovada a existência de uma judicial, ainda em vigor, contra "More-ira" como acusado de envolvimento no assassinato do engenheiro e professor da antiga Escola Técnica federal do Piauí, hoje Centro Federal de Educação Tecno-lógica - Cefet, José Ferreira Castelo Branco Filho, o "Castelinho", crime ocorrido quando o mesmo praticava Cooper nas proximidades de sua casa no bairro Horto Florestal, na zona Leste de Teresina."Moreira" se encontra recolhido nas dependências do 8° Batalhão da PM, no conjunto Dirceu Arcoverde I, na zona Sudeste de Teresina, onde continuará aguardando uma decisão da justiça. Ele havia sido posto em liberdade pelo Superior Tribunal de Justiça, em STJ, em Brasília (DF), em relação ao processo que apura o duplo homicídio que teve como vítimas os representantes comerciais Hélio Araújo Silva e Einaldo Liberal da Silva, o conhecido "Crime dos Queimados", fato ocorrido no povoado Taboca do Pau Ferrado, na zona rural de Teresina.Na época, o crime obteve grande repercussão, mas somente três dias depois os corpos foram identificados no Instituto de Medicina Legal - IML e o delito inicialmente foi apurado pelos policiais lotados na delegacia do 8o Distrito Policial, mas só foi desvendado pelos policiais da Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado - Cico, criada em outubro de 1999, pelo então secretário de segurança, Carlos Lobo, como parte de uma série de medidas adotadas por várias instituições para acabar com o crime organizado no Piauí.

Fonte: DP

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