Foto: saoraimundo.com
Renato é mais uma vítima da violência no Piauí
Renato Vieira Piaulino (18), conhecido como "Renata Desirre" foi encontrado morto na manha dessa quinta-feira (08/09) na estrada para o povoado Lagoa de Fora, próximo a PI-140 em São Raimundo Nonato, município no Sul do Piauí
Segundo as informações passadas para reportagem, "Renata Desirre" foi alvejado com vários tiros na região da nuca. Travesti assumido "Renata Desirre" era sempre visível nos eventos da região por provocar varias cenas inusitada.
"Desirre" era natural do município de Coronel José Dias. Segundo o delegado Regional, Dr. Tales Gomes, ainda não há suspeitos. A Polícia ainda não informou se tem pistas do acusado ou acusados.
Atualizada
O jovem Renato Tavares Piaulino, 18 anos, mais conhecido como "Renata Desirre", foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (8) na estrada do povoado Lagoa de Fora, próximo a PI-140 do município de São Raimundo Nonato.
A Drag Queem é natural de Coronel José Dias e saiu morava em São Raimundo Nonato há dois anos.
Segundo o laudo do IML, Renato Piaulino foi assassinado com dois tiros de espingarda calibre 12.
O titular da delegacia Regional do município, Leandro Ferraz, que está à frente do caso, conta que a vítima era bastante conhecida da cidade. "Estamos começando os trabalhos agora, ouvindo a família. A princípio, não houve motivação. Ele era uma pessoa que criava certas confusões pela cidade. Ia no hospital, criava tumulto, volta e meia ele trazido à delegacia era liberado em seguida. Ontem mesmo, no desfile do 7 de setembro, acabou sendo conduzido para cá, onde foi registrado o TCO, e liberado em seguida", conta Ferraz.
O delegado afirma que pelas circunstâncias, a morte de Renato foi premeditada. "Não é um caso de briga de bar, que ele acabou sendo morto. Até agora não apareceu nenhuma testemunha que tenha visto ou saiba algo do crime. Precisamos apurar ainda se ele foi morto no local ou deixado lá. Pode ter sido uma vingança, mas ele não tinha inimigos, segundo a família", informa.
Ferraz explica ainda que não se pode falar em crime homofóbico, mas a hipótese não foi descartada. Pessoas relacionadas à vítima se queixaram da dificuldade que a polícia tem para investigar o crime, já que não há viaturas na Delegacia Regional da cidade.
Fonte: saoraimundo.com
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