Vinte e cinco primatas correm risco de extinção, aponta relatório

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Lêmures em Madagascar estão entre os mais ameaçados

Lêmures em Madagascar estão entre os mais ameaçados Foto: IG

 Vinte e cinco espécies de símios, macacos e lêmures precisam de proteção urgente contra extinção, afirmou um relatório de grupos internacionais de conservação nesta segunda-feira.

Muitos dos primatas, desde o macaco-aranha de cabeça marrom equatoriano ao gibão de crista preta oriental da China e do Vietnã, estão sob ameaça em consequência da destruição humana das florestas, a caça e o comércio ilegal de animais silvestres.

O estudo diz que cinco dos 25 primatas mais ameaçados são da África, seis da ilha de Madagascar, no oceano Índico, nove da Ásia e cinco da América do Sul, incluindo o macaco-prego Ka\'apor, no Brasil.

"Parentes vivos mais próximos da humanidade... estão à beira da extinção e necessitam de medidas urgentes de conservação", alertou o relatório feito por grupos como a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Lêmures em Madagascar estão entre os mais ameaçados depois de anos de instabilidade política na ilha, disse Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa da Fundação Bristol de Conservação e Ciência, um dos autores do estudo.

"O lêmure mais raro, o lêmure desportista do norte, diminuiu agora para 19 animais conhecidos na natureza", afirmou o relatório, apresentado de forma a coincidir com uma reunião da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica em Hyderabad, na Índia.

O tarsier pigmeu de Sulawesi, na Indonésia, era conhecido por apenas três espécimes até 2008, mas desde então outros quatro foram encontrados no meio selvagem.

Os cientistas disseram que a conservação dos primatas, dos quais há 633 espécies conhecidas, é importante para a natureza.

Primatas "muitas vezes servem como dispersores de sementes e ajudam a manter a diversidade da floresta", explicou Russell Mittermeier, membro do grupo de especialistas em primatas da IUCN e presidente da Conservação Internacional.

Fonte: ig

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