O incidente ocorreu por volta das 20h de quinta-feira (1º) no posto fiscal da Santa Maria da Copidi. Dois policiais abordaram o aposentado que mora a mil metros do posto. Ao ser parado, Benedito que tem dificuldade de falar, devido a uma disfagia, sequela do AVC, argumentou que estava dentro da lei. Os policiais percebendo a voz alterada o acusou de dirigir embriagado. A acompanhante do aposentado também informou os policiais que ele tinha passado por cirurgia há dois anos e que sua voz foi alterada devido a acidente vascular. Mesmo com os argumentos dos dois, os policiais detiveram o aposentado e a acompanhante no posto.
Sem bafômetro no posto fiscal, o aposentado teve que esperar outra equipe vir da rua para fazer o teste do bafômetro. O aposentado aguardou por mais de duas horas a chegada do subtenente Ricardo para fazer o teste. Por duas vezes, o aposentado foi submetido ao exame e deu negativo.
O subtenente informou a filha do aposentado, que acompanhava o incidente, de que a polícia tem prerrogativa de abordar qualquer pessoa, em caso suspeito. A universitária Fran Carvalho reclamou que ao chegar no posto os dois policiais se recusaram a dar informações sobre a prisão de seu pai.
“Tenho o direito de saber qual a acusação contra meu pai. Tive que esperar o sub tenente chegar para que a polícia me informasse sobre o ocorrido. A abordagem feita foi agressiva e causou constrangimento”, disse Fran Carvalho.
O aposentado informou ao policial que está há dois anos sem consumir álcool.
A família fará denúncia na Corregedoria da Polícia Militar e ajuizará ações por danos morais.
Fonte: cidadeverde.com