Polícia

Promotores de SP miram prefeituras supostamente ligadas ao PCC

Foram expedidos 15 mandatos de prisão, três deles contra vereadores

Da Redação

Terça - 16/04/2024 às 09:32



Foto: Divulgação/MPSP Empresas investigadas movimentaram R$200 milhões nos últimos anos
Empresas investigadas movimentaram R$200 milhões nos últimos anos

O Ministério Público (MP) de São Paulo deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), operação que mira suposto esquema de licitações ligados à facção criminosa PCC. Foram expedidos 15 mandatos de prisão, três deles contra vereadores da região do Alto Tietê e do litoral paulista. São cumpridas ainda 42 ordens de busca e apreensão.

Segundo os promotores que atuam no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o determinado esquema atuava para fraudar licitações em 12 municípios paulistas, incluindo a capital, cidades da Grande São Paulo, interior e Baixada Santista.

De acordo com o MP, ao orientar os vencedores das licitações, os contratos atendiam aos interesses da facção criminosa. Entre os crimes que teriam sido praticados pelo grupo há corrupção de agentes públicos, fraude em documentos e lavagem de dinheiro. As empresas do grupo teriam contratos públicos que somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos.

Operação Fim de Linha

Há uma semana, o MP lançou a Operação Fim de Linha, a partir de investigações que indicam a participação do PCC em empresas de ônibus concessionárias do transporte público na capital paulista. Foram cumpridos quatro mandados de prisão.

A prefeitura de São Paulo assumiu a gestão de duas empresas que, segundo os promotores, têm envolvimento com o PCC. A UpBus e a Transwolff transportam cerca de 650 mil passageiros por dia.

A medida foi tomada para evitar a interrupção dos serviços à população. Em 2023 as companhias receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração por contratos com a prefeitura de São Paulo.

Fonte: Agência Brasil

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