Política

INCLUSÃO

Projeto inclui Parada LGBT+ no calendário oficial de Parnaíba

O projeto também considera a Parada como Patrimônio Cultural Imaterial e seu grupo organizador, o Grupo Guará, Patrimônio Cultural Material

Da Redação

Quinta - 11/04/2024 às 13:51



Foto: Divulgação Parada LGBTQIAPN+ em Parnaíba é organizada pelo Grupo Unificado de Apoio a Diversidade Sexual de Parnaíba
Parada LGBTQIAPN+ em Parnaíba é organizada pelo Grupo Unificado de Apoio a Diversidade Sexual de Parnaíba

Os deputados da Assembleia Legislativa do Piauí aprovaram em sessão plenária a inclusão da Parada LGBT+ no calendário oficial de eventos do Piauí. O projeto de autoria da Gracinha Mão Santa, também considera a Parada como Patrimônio Cultural Imaterial e seu grupo organizador, o Grupo Guará (Grupo Unificado de Apoio a Diversidade Sexual de Parnaíba), Patrimônio Cultural Material.

Conforme o texto, o reconhecimento é relevante para combater a discriminação contra a população LGBTQIAPN+. As pesquisas elencadas por Gracinha na justificativa da matéria mostram que o preconceito a esses grupos têm gerado números alarmantes de exclusão do mercado de trabalho, homicídios e até mesmo suicídio entre essa parcela de brasileiros.

Para mudar esse quadro, a deputada acredita que o Poder Público deve dar apoio a grupos como o Guará, atuante há 20 anos em Parnaíba na defesa de minorias.

“O apoio aos grupos da sociedade organizada que defendem a causa humanista, principalmente os vulneráveis, tem que estar em tempo real nos holofotes da administração pública”, justifica Gracinha Mão Santa.

O grupo já foi reconhecido como de utilidade pública em Parnaíba e em todo o Estado e defende a importância do título de Patrimônio Cultural material.

“A declaração de Patrimônio Cultural Material do Grupo será mais uma demonstração de que o Estado do Piauí está em sintonia com a promoção da diversidade. Além do mais, a declaração de Patrimônio Cultural Imaterial da Parada LGBTQIAPN+ de Parnaíba reflete a importância da proteção da cultura nacional promovida pelos grupos LGBTQIAPN+”, explica a parlamentar.

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