Foto: Imagem: Marcelo Camargo
Cobertura vacinal contra a pólio no Brasil
O Brasil apresentou uma melhora na cobertura vacinal contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, segundo os dados apresentados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nessa terça-feira (23).
No ano de 2022, das 2.561.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 estavam sem a primeira dose da vacina que protege contra a doença. No ano passado, de 2.423.597 crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose, ou seja, houve uma redução de mais de 90 mil no total de crianças sem a imunização.
Em meio à Semana Mundial de Imunização e à Semana de Vacinação nas Américas, celebradas de 24 a 30 de abril, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância do esquema vacinal contra a pólio. “A criança não ter esse direito é algo muito significativo”, disse. No Brasil, a partir deste ano, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão inativada e injetável do imunizante.
A forma injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Após o período de transição, que começou no primeiro semestre de 2024, crianças que completarem as três primeiras doses da vacina irão tomar apenas um reforço com a injetável aos 15 meses.
A dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, não será mais necessária. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema.
Fonte: Agência Brasil
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