Foto: Canal Gov
Wellington Dias em conversa com emissoras de rádio
O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, afirmou hoje (26) que os programas de distribuição de renda e atendimento à população em situação de vulnerabilidade são prioridades para o presidente Lula e a pressão para que o governo atinja déficit zero não mudará isso.
"Garanto a você e garanto ao povo: não faltará dinheiro para os mais pobres", disse em entrevista ao canal Globo News.
As críticas de economistas conservadores e de parlamentares do Centrão giram em torno dos gastos do governo. O custo de programas de assistência social e do funcionamento da máquina é o que estaria impedindo o equilíbrio entre receitas e despesas, dificultando o alcance do déficit zero.
Wellington Dias comemora os dados da PNAD Contínua, divulgados nesta quinta. Em 2023, a renda média do brasileiro cresceu 11,5% e a renda dos mais pobres aumentou 38,6%. Além disso, os números revelam que mais de 22 milhões de pessoas saíram da faixa de insegurança alimentar.
"O que acontecem em 2023 foi forte. Foi o melhor resultado para um ano só de redução de pessoas da insegurança alimentar grave e foi o maior crescimento da renda, com 38%. É o segundo melhor resultado em toda a série histórica. O que aconteceu foi muito trabalho. Estamos cheios de energia para trabalhar por muito mais anos", disse o ministro.
Projeções para 2024
Wellington comentou ainda que as perspectivas do governo para este ano são mais otimistas. O efeito do Bolsa Família e de mais 38 programas de assistência social devem melhorar as condições de vida da população que ainda permanece em dificuldade.
O Ministério do Desenvolvimento Social trabalha numa frente junto a outros ministérios e órgãos que atam diretamente com empreendedorismo para que o número de beneficiários do Bolsa Família com CNPJ possa aumentar, garantindo incremento da renda e das condições de vida.
"Queremos trabalhar mais o apoio para o emprego e empreendedorismo. Hoje, 19 milhões de beneficiários [do Bolsa Família] estão na informalidade, mas 4 milhões já tem CNPJ e vamos colocar em parcerias com ministérios, com o Sebrae, com a rede bancária para que a gente possa tirar essas pessoas da fome, da pobreza e fazer chegar à classe média", disse.
Siga nas redes sociais